Fogueiras são vendidas a R$ 10 e R$ 15 no Ceasa

Francisco mostra madeira de árvores frutíferas liberadas pelo Ibama
A expectativa do comerciante José Francisco da Conceição é de faturar até R$ 8 mil com a venda de mais de duas mil fogueiras no Centro de Abastecimento de Sergipe (Ceasa). Com o ponto de venda localizado no fundo do centro, pela avenida Gentil Tavares, Francisco diz que já vendeu, desde o dia 1º de maio, mais de cem fogueiras a um preço convidativo. “Varia de R$ 10, a de 80cm, a R$ 15, a de 1,10m”, diz.

 

E esta é a média do mercado de fogueiras em Aracaju, podendo ser encontradas também a R$ 12. Mas quem quiser adquirir uma fogueira maior e com toras mais grossas, a chamada arapuca, com uma altura de 1,30m, precisa desembolsar R$ 50. “Elas são feitas a partir da madeira de árvores frutíferas, como jenipapeiro, cajueiro, jaqueira,manjelão etc, ou seja, são aquelas espécies licenciadas pelo Ibama”, explica.

 

O comerciante informa que as mais comuns são feitas a partir de resto de construção e peças de telhado de casas que foram demolidas, por exemplo. Ele afirma que até ontem investiu cerca de R$ 1.600 na compra de madeira e frete e que este montante pode chegar, até o São Pedro, à casa dos R$ 5 mil. “A minha expectativa é de ter um lucro geral de 80%, chegando a mais ou menos R$ 8 mil”, espera.

 

Fogueira vai ficar com seis metros de altura
Atração – Todos os anos, Francisco da Conceição monta uma fogueira gigante para chamar a atenção da clientela. Atualmente com quatros metros de altura, e ainda em fase de acabamento, ela fica na entrada do Ceasa pela Gentil Tavares. “Eu ainda vou ornamentá-la para chamar ainda mais a atenção dos meus clientes. Ela vai ficar com seis metros. Nos anos anteriores, este tipo de fogueira foi vendida ao preço de R$ 300 a R$ 500 reais, isso varia de comprador para comprador, como a prefeitura de Aracaju, colégios e empresários que preferem não se identificar”, conclui.

 

Vendas – Também no Ceasa desde o dia 1º de maio de 2005, seu Antônio Neves de Santana diz que as vendas ainda estão fracas, mas que, a partir de 12 de maio, por causa do dia 13, de Santo Antônio, o movimento deve aquecer. “Ainda está fraco, mas vai melhorar”, diz.

 

Por enquanto, seu Antônio investiu mais de mil reais na compra de madeira e está com um estoque de 220 fogueiras. Ano passado, ele vendeu cerca de 250 e espera superar esta marca este ano. “Eu
Seu Antônio espera superar as 250 fogueiras vendidas no ano passado
pretendo manter os preços em R$ 10 até o São Pedro, quando começam a cair as vendas, com isso, espero ter uma boa vendagem”, comenta.

 

Ibama – O Ibama deu início, no dia 13 de maio, à Operação São João, que tem visitado os locais de venda de fogueiras com o objetivo de observar a origem da madeira comercializada e o tipo de Autorização de Transporte de Produtos Florestais (ATPF) para algumas espécies, como madeira de caatinga. De acordo com a fiscalização do órgão, madeira de mata atlântica e de áreas de preservação ambiental não podem ser utilizadas para fazer fogueiras, já que são protegidas por lei. A informação é de que, ano passado, em Aracaju, foram feitas muito poucas atuações.

Por José Mateus

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