Imaginese promove debate sobre audiovisual no Fasc

A revista Imaginese mal foi lançada e já está dando sua parcela de contribuição para o fomento da produção audiovisual no Estado. Prova disto é que, nesta sexta-feira, dia 9 dezembro, às 9 horas, ela estará promovendo, no Centro de Cultura e Arte da Universidade Federal de Sergipe, Cultart, um debate sobre o cinema brasileiro.

Para tanto, a Imaginese trouxe a Aracaju o cineasta e Diretor da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Manoel Rangel. Na oportunidade ele falará da produção audiovisual no Brasil e debaterá os rumos que os produtores do audiovisual devem tomar para verem suas produções saírem no papel e tomarem forma no vídeo.

O evento, que é apoiado pelo Cultart, faz parte da programação oficial do Festival de Artes de São Cristóvão e pretende ainda ser o ponta-pé inicial na recuperação da antiga tradição do Festival de ser um ponto de encontro e debate dos produtores de audiovisual no Brasil.

Segundo Indira Amaral, editora chefe da revista, os encontros de Cines Clubes era uma tradição do Fasc. Ela conta ainda que até o início da década de 80 a produção audiovisual era muito forte em Sergipe. “Chegamos a produzir trabalhos em 16mm”, conta.

“A proposta da revista é fomentar o audiovisual, e como este é um Fasc de retomada, resolvemos falar com o Carlos Cauê, secretário Cultura de São Cristóvão, para realizar uma mesa sobre de cinema no Festival, e ele abraçou a idéia”, explica Indira.

Ela disse ainda que a revista quer recolocar o cinema no espaço do Fasc, “mesmo que de forma embrionária”. Sobre atemática da mesa Indira explica que tem que se levar em consideração os largos passos que a produção audiovisual vem dando os últimos tempos, mas que ela ainda está aquém do que foi a alguns anos atrás.

A MESA – O debate que terá como tema “Como fazer cinema no Brasil”, contará ainda com a participação dos jornalistas Ivan Valença e Suyene Correia, e da diretora da Casa Curta-Se, Rosângela Rocha. Na coordenação do debate estará à editora da revista Imaginese.

“Será uma oportunidade única de os jovens realizadores, as empresas, profissionais e os amantes do cinema terem acesso a informações mais detalhadas sobre a produção nacional. Além de fazer questionamentos, entender como estão sendo orientados os investimento em audiovisual no Brasil, e, é claro, como Sergipe pode participar destes investimentos”, explica Indira.

HISTÓTRICO – A produção audiovisual em Sergipe voltou a ganhar fôlego em meados da década 90. Já nos primeiros anos do século XXI, com as sucessivas edições do Festival Curta-se, percebeu-se um crescente interesse de jovens que queriam enveredar pelo campo do audiovisual. Prova disso é que, segundo informações dos organizadores do Curta-Se, a cada ano, o número de trabalhos inscritos no Festival vem aumentando.

Entretanto, as produções realizadas por pessoas do Estado, ainda estão restritas à curtas-metragem em vídeo. Isso se explica devido ao baixo custo de produção se comparado a trabalhos em película. Este será um outro ponto abordado no debate de sexta: a descentralização dos recursos, já que parte significante das produções audiovisuais ainda está concentrada no eixo Rio/São Paulo.

Conheça um pouco mais de Manoel Rangel.

Nasceu em Brasília, em 2 de junho de 1971. É cineasta, formado pela Universidade de São Paulo (1999), onde cursou o mestrado em Comunicação e Estética do Audiovisual (interrompido em 2005). Editor da revista Sinopse (1999/2001;2002). Foi presidente da Associação Brasileira dos Documentaristas – SP (1999-2001) e da Comissão Estadual de Cinema da Secretaria de Estado da Cultura (2001-2002).

Diretor dos filmes de curta-metragem Retratos (1999), Vontade (2002) e O pai (2004). Assessor Especial do Ministério da Cultura (2004/2005) e Secretário do Audiovisual substituto (2004/2005), quando coordenou o grupo de trabalho sobre regulação e reorganização institucional da atividade cinematográfica e audiovisual no Brasil. Representante do MinC no Comitê de Desenvolvimento e no Grupo Gestor do Sistema Brasileiro de TV Digital. Nomeado membro da Diretoria Colegiada da Agência Nacional do Cinema (Ancine) em 20/05/2005, com mandato até 2009.   

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