H. Dantas vende navio a empresário do setor siderúrgico

Empresário ainda não definiu destino da sucata (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O navio inoperante que há cerca de sete anos está ancorado no Estaleiro Santa Cruz, na Barra dos Coqueiros, já possui novo dono. A H. Dantas vendeu a embarcação a uma empresa sergipana que atua no comércio de produtos siderúrgicos. O valor da transação comercial não foi divulgado. O empresário Sebastião Garcez, o novo dono da sucata, se comprometeu a retirá-la daquele atracadouro, às margens do Rio Sergipe, em um prazo de oito meses, segundo informações da assessoria de imprensa do Ministério Público Federal (MPF).

O contrato de compra e venda da embarcação foi enviado pela H. Dantas ao Ministério Público Federal, que ainda está analisando se a embarcação causou danos ao ecosistema, conforme a assessoria. O contrato de compra e venda foi assinado no dia 30 de novembro do ano passado. Em 90 dias, o novo proprietário deve iniciar os cortes da embarcação para transformá-la em sucata, um procedimento que deverá ser concluído em oito meses, conforme informações do MPF.

A morosidade se deve, conforme o MPF, a fatores burocráticos. Para desmontar e retirar a embarcação do local, o empresário deve adquirir licença ambiental e também autorização da Capitania dos Portos. E o MPF continuará acompanhando todos os desdobramentos para, ao final, avaliar se aquela sucata gerou algum dano ao ecosistema. Constatando dano, o ecosistema também deverá ser recomposto, conforme informações do MPF.

O empresário Sebastião Garcez informou que iniciou os procedimentos para adquirir a licença ambiental e também o projeto de desmonte da embarcação. Ele acredita que dentro do prazo previsto no contrato já estará com os devidos licenciamentos e com a estrutura pronta para iniciar o desmonte da embarcação.

E quanto ao destino da sucata? “Ainda estou estudando o destino final, vai depender do mercado no momento em que começarmos a operar”, responde. “Pode ir para o mercado interno ou para exportação, para uma mineradora ou para uma siderúrgica”, ressaltou. Ele acredita que, ainda na primeira quinzena do mês de fevereiro, já tenha uma definição.

Por Cássia Santana

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