Professores fazem ato na SEED e protocolam ofício no MPE

Os professores aderiram à paralisação nacional (Foto: Sintese)

Os educadores da rede pública de Sergipe fizeram ato público hoje em frente à Secretaria de Estado da Educação – SEED. Os professores aderiram à paralisação nacional convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação que tinha como mote central o direito a educação pública de qualidade.

Em Sergipe foram trabalhados itens que estão na pauta da rede estadual e das redes municipais como: pagamento da revisão do piso (13,01% para todos os educadores), pagamento da interiorização (há quatro meses em atraso), reforma das escolas, alimentação escolar de qualidade, pagamento de salários em dia, elaboração de política pública contra a violência nas escolas.

Sobre a estrutura das escolas, os professores levaram banners e colaram nas paredes da secretaria. “O secretário de Educação disse que pouquíssimas escolas têm problemas com a estrutura física, então trouxemos os banners para mostrar que muitas, mas muitas escolas estão com péssima estrutura”, aponta a presidenta do SINTESE Ângela Maria de Melo.

Redes municipais

Após o ato na SEED educadores das redes municipais foram ao Ministério Público Estadual – MPE e protocolaram ofício solicitando que o MPE convoque os prefeitos para que sejam firmados Termos de Ajustamento de Conduta no que diz respeito ao pagamento do reajuste anual do piso do magistério e dos passivos trabalhistas, pois as tentativas de negociação têm sido demoradas e por muitas vezes sem resultado.

Os gestores optam por um discurso simplista da falta de recursos financeiros e se utilizam da Lei de Responsabilidade Fiscal para descumprirem a Lei do Piso. Na visão do SINTESE a principal razão pelo descumprimento vem desorganização administrativa e financeira dos gestores.

Solidariedade aos professores do Paraná

Os educadores sergipanos também prestaram solidariedade aos educadores paranaenses que foram impedidos de entrar na Assembleia Legislativa e por continuar protestando foram duramente agredidos pela polícia militar sob o comando do governador Beto Richa (PSDB). E aprovaram moções de apoio e solidariedade ao magistério paranaense e de repúdio ao governo do Estado.

“Não vamos permitir que nenhum professor seja de Sergipe, de São Paulo, do Paraná, do Rio de Janeiro seja criminalizado e tratado como se fosse bandido. Não podemos admitir que professor seja tratado como formador de quadrilha, pois é esse o tratamento que a SEED está dando ao professor e a professora", disse Ângela Melo.

Assembleia rede estadual

Como foi decidido na assembleia realizada no dia 28, os educadores da rede estadual aguaram que o governo apresente propostas de cumprimento da pauta de reivindicação apresentada pelo SINTESE até o dia 10 de maio. No dia 13, acontece às 15h, assembleia no Instituto Histórico e Geográfico. Caso o governo não apresente nenhuma resposta, o magistério da rede estadual poderá entrar em greve por tempo indeterminado.

Fonte: Sintese

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