Seed diz que não serviu merenda estragada

Na tarde de segunda-feira, 19, pais de alunos da Escola Estadual Geraldo Barreto, no bairro Siqueira Campos, denunciaram que seus filhos passaram mal após ingerirem a merenda oferecida na escola. Algumas crianças chegaram a ser hospitalizadas com febre, diarréia, dor de cabeça e vômitos, mas foram liberadas horas depois. Uma das mães disse que esta não foi a primeira vez.

A Secretaria de Estado da Educação (Seed), responsável também pela alimentação oferecida em 400 escolas de todo o estado, descarta a merenda como causadora do mal estar entre as crianças. De acordo com a assessoria de comunicação da Seed, após uma inspeção minuciosa foi comprovado que os alimentos estavam em perfeito estado de conservação na Escola Geraldo Barreto.

“Hoje pela manhã foi à escola a diretora de merenda escolar da Seed, acompanhada de uma engenheira de alimentos e de uma nutricionista. No cardápio de ontem foram servidos frango, arroz e feijão, e não carne, como as mães disseram. Os alimentos estavam em perfeito estado de conservação, e o local, nas melhores condições de higiene”, garante o assessor da Seed, Givaldo Ricardo.

O assessor diz que apenas três crianças passaram mal dentre 98 alunos da instituição de ensino, e que as três moram na mesma casa. Ele levanta a possibilidade de elas terem se contaminado com algum tipo de alimento fora do domínio da escola. “São duas irmãs e uma prima, que dividem a mesma casa. Uma delas, aliás, já chegou à escola no início da manhã dizendo que estava com dores abdominais”, afirma o assessor.

Para Givaldo, a denúncia de merenda escolar estragada é séria e surpreendeu a todos na Seed. “Servimos 300 mil refeições diárias, e é a primeira vez em três anos da atual administração que a gente recebe uma denúncia dessas. Todos os cuidados são tomados com esses alimentos, toda a inspeção necessária é feita. Contamos com diversos profissionais que cuidam pessoalmente das merendas, um para cada grupo de escolas. A probabilidade de servirmos uma merenda estragada é raríssima. Até que se tenha algo de concreto não podemos responsabilizar a escola ou a Seed pelo mal estar daquelas crianças”, finaliza Givaldo.

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