No Dia do Aposentado, 24 de janeiro, os 65 mil servidores públicos de Sergipe têm um encontro marcado com a luta em defesa ao direito à aposentadoria. O protesto unificado construído por todas as centrais sindicais será na Pça Fausto Cardoso a partir das 8h da manhã, em frente ao Tribunal de Justiça de Sergipe. Sexta-feira, 24 de janeiro é dia de lutar pela revogação da Reforma da Previdência de Belivaldo e Bolsonaro.
Confira o tamanho do prejuízo que a Reforma da Previdência de Bolsonaro e Belivaldo impõe para servidores do Estado de Sergipe da ativa, aposentados e pensionistas a partir de abril de 2020, quando entrará em vigor:
*Idosos septuagenários terão que trabalhar por mais 5 anos para ter direito à aposentadoria compulsória que será aos 75 anos de idade com proventos proporcionais ao tempo de contribuição;
*Homens e mulheres terão que trabalhar 5 anos a mais para alcançar a idade mínima para aposentadoria por tempo de contribuição. Homens: poderão se aposentar aos 65 anos de idade se tiverem acumulado 35 anos de contribuição. Mulheres: poderão de aposentar aos 60 anos de idade, se acumularem 30 anos de contribuição.
*A pensão por morte será equivalente a 60% do valor da aposentadoria recebida pelo segurado ou servidor da ativa + 10% por dependente;
*A aposentadoria integral ficou bem mais restrita, praticamente inalcançável;
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*Servidores da ativa, aposentados e pensionistas pagarão taxa de até 14% do valor de seu salário ou benefício.
Devido às irregularidades que marcaram a aprovação das leis que instituem a Reforma da Previdência Estadual, o dia 24 de janeiro será a data em que as organizações sindicais ingressarão na justiça com Mandatos de Segurança pela revogação da Reforma.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), Roberto Silva, convida todos os aposentados e trabalhadores a participarem desta luta. “O Dia do Aposentado é uma data para nós, servidores públicos, trabalhadores celetistas, trabalhadores do campo e da cidade, estudantes, juventude, aposentados, pensionistas, todos nós nos unirmos e ocuparmos as ruas para protestar contra a destruição da Previdência do povo brasileiro. Quem não aceita trabalhar até morrer, tem que se somar nesta luta”.
Fonte: CUT/SE
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