Com a eclosão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) o termo “síndromes gripais” passou a fazer parte do cotidiano das pessoas de maneira intensa. Segundo o professor e pneumologista, Saulo Maia, o conceito de síndrome gripal está associado a um conjunto de sintomas ligados às gripes e resfriados. Ainda segundo ele, pequenas ações diárias, como lavar frequentemente as mãos, podem coibir quadros gripais mais agudos.
“A gente define a síndrome como uma reunião dos sintomas próprios de uma doença. No caso da gripe e do resfriado, apesar de semelhantes, ambos apresentam características próprias”, destaca o médico Saulo Maia. Ainda segundo o profissional, o resfriado é uma manifestação mais anema dos sintomas da gripe, sendo característico a tosse seca, coriza, febre baixa, e espirros. “A recuperação é bem rápida. Em torno de 3 dias ou um pouco mais”, afirma Maia.
Já a gripe, segundo o médico, possui sintomas mais intensos. “No caso dessa doença, a febre se manifesta de uma maneira mais elevada, há o sentimento de cansaço e moleza no corpo, dor de garganta, além da coriza e tosse”, afirma Maia. O pneumologista destaca que a gripe é causada pelo vírus Influenza, que possui algumas ramificações. “O Influenza pode ser do tipo A ou B. O H1N1, mais conhecido pela população, é do tipo A, enquanto que o Yagamata é do tipo B”, resume.
Síndromes gripais e doenças respiratórias
Maia explica ainda que as síndromes gripais podem se agravar caso a pessoa tenha alguma doença preexistente, como rinite, sinusite ou asma. “A depender da intensidade dos sintomas da gripe, ela pode desencadear um quadro clínico de outra doença respiratória”, afirma. Em caso de uma crise de rinite ou sinusite, o médico aconselha o uso de alguns descongestionantes nasais. “Nesse momento de pandemia, ir ao hospital pode representar um risco maior. Nesse caso, o aconselhável é a utilização de medicamentos que o indivíduo já tem uma afinidade”, destaca.
O pneumologista conta que os quadros gripais duram em média de 3 a 7 dias. “Se depois desse período o paciente não apresentar nenhuma melhora, é importante ir o quanto antes a uma UPA ou hospital.”, destaca. O médico orienta ainda os cuidados necessários para se evitar quadros recorrentes de gripe ou alguma doença respiratória.
Veja abaixo:
– Lavar constantemente as mãos
– Trocar semanalmente os forros de cama
– Lavar os lençóis e fronhas uma vez por semana
– Usar álcool em gel 70%
por João Paulo Schneider
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