Defesa Civil está sem engenheiro desde dezembro de 2016

O tenente-coronel Gilfran Matheus é o novo coordenador da Defesa Civil Municipal (Foto: Portal Infonte)

A Coordenadoria de Defesa Civil do Município de Aracaju tem novo coordenador, mas não tem um engenheiro desde dezembro de 2016, quando boa parte dos funcionários do órgão público foram exonerados. O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe, Gilfran Mateus, apresentou-se nesta manhã, 20, numa audiência realizada no Ministério Público Estadual (MPE), como o novo coordenador da Defesa Civil de Aracaju.

Participaram da audiência advogados da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE), e representantes da Secretaria de Governo Municipal (Segov). “Encontramos uma estrutura realmente difícil na Defesa Civil, mas o prefeito Edvaldo Nogueira já nos deu total apoio para que a gente possa reestruturar órgão no menor espaço de tempo possível”, informa Gilfran Mateus.

A presença de um engenheiro na Defesa Civil, segundo a promotora de Justiça Euza Missano, é de extrema importância no processo de análise de estruturas prediais. Atualmente, além do coordenador, o órgão municipal conta apenas com dois fiscais de obras, uma secretária e cinco estagiários das áreas de engenharia e construção civil.

“Hoje o quadro da Defesa Civil de Aracaju está precisando especificamente de um engenheiro para dar um reforço nas fiscalizações que a gente faz nas estruturas, precisa melhorar na questão de viaturas, mas tudo isso o prefeito já nos deu total apoio e acredito que nesta semana, ainda a gente tenha uma melhoria significativa”, afirma.

Como a Promotoria de Defesa do Consumidor trabalha com a segurança predial dos locais que abrigam grande concentração de massa, a exemplo de teatros, casas de shows, entre outros, existe uma grande preocupação do MPE quanto a reestruturação da Defesa Civil, segundo informa a promotora de Justiça, Euza Missano.

“Pelo menos houve a indicação de um coordenador, muito embora ainda não esteja estruturada, mas a perspectiva é que esse coordenador já retire as necessidades deste órgão, já possa passar para a administração para que a partir daí haja uma completa estrutura e o MPE vai acompanhar porque essa coordenadoria é um órgão vital para a segurança da sociedade”, diz.

Por Moema Lopes

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