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Construção da Maternidade Municipal foi iniciada em junho de 2015 (Fotos: Portal Infonet)
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As obras da Maternidade 17 de Março, que está sendo construída no bairro que leva o mesmo nome, permanecem paralisadas e ainda sem previsão para a retomada dos serviços que já deveriam ter sido concluídos. Informações contidas na placa instalada no local da construção, a obra que foi iniciada no dia 8 de junho de 2015 deveria ser entregue um ano após. Ou seja, em junho do ano passado.
“É uma pena, pois seria muito bom para a gente que mora aqui, ter uma maternidade pertinho de casa. Para falar a verdade, aqui no Bairro 17 de Março tem um monte de obras que deixaram pela metade. É um descaso total”, diz a dona de casa Elizângela de Matos Barbosa.
Na placa, consta ainda a informação de que o investimento da obra da Maternidade Municipal 17 de Março é de R$ 11.357.195,75 com recursos do Governo Federal e da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA). No mesmo bairro, é possível observar que existem outras obras que foram deixadas pela metade, a exemplo de uma escola pública e de uma Unidade de Saúde da Família, como aponta o comerciante Moisés dos Santos.
“Tem uns quatro anos que essa obra está parada. O Bairro 17 de Março é esquecido pelo poder público. Tem seis anos que o conjunto foi entregue para a gente e até agora não tem posto de saúde, escola, nem correios, nada. Seria muito bom se terminassem essas construções, pelo menos para mim que tenho meu comércio ao lado”, afirma.
Resposta
A assessoria de comunicação da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informa que a obra da Maternidade Municipal 17 de Março foi paralisada inicialmente devido ao atraso no repasse do Ministério da Saúde (MS), sendo que a primeira parcela foi depositada em setembro de 2015, no valor de R$ 50 mil e a segunda parcela no dia 29 de dezembro de 2015, no valor de R$ 1.110.640,00.
“Em janeiro de 2016 todo o débito foi quitado, em seguida foram encaminhados diversos ofícios solicitando a retomada da obra, porém sem sucesso”, diz a assessoria de comunicação, ao ressaltar que, posteriormente, o MS, em visita técnica, emitiu um relatório solicitando a adequação no projeto arquitetônico devido à emissão de portarias ministeriais, adotando novas diretrizes para implantação do serviço.
A Ascom da Saúde informa, ainda que, para retomada da obra será necessária a adaptação de todos os projetos e suas respectivas aprovações e a abertura de um novo processo licitatório, pois as modificações no projeto inicial geraram um aumento significativo no valor do contrato da obra, sendo inviável a continuidade do contrato firmado com a 1ª empresa.
Até o momento foram executados apenas 7,75% do total previsto para obra que corresponde aos seguintes serviços: mobilização da obra, limpeza do terreno, canteiro de obras e fundação. “Foi firmado um convênio Federal com o Ministério da Saúde no valor de R$ 15.600.000,00, sendo R$ 14.976.000,00 de recurso federal e R$ 624.000,00 de recurso municipal”, diz.
A Ascom da Saúde acrescenta que a obra foi orçada inicialmente em R$ 11.357.195,75. Desses já foram executados e quitado um montante de R$ 880.086,15, sendo R$ 590.064,11 com recurso do Ministério da Saúde e R$ 290.022,07 com recurso municipal.
Por Moema Lopes
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