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(Foto: Ascom) |
Difundir informação sobre as possibilidades de financiamento do audiovisual é fundamental para democratizar, de fato, a sua realização no cenário brasileiro. Trazendo para o âmbito local, a especialista no assunto, Raquel Leiko, iniciou oficina sobre legislação audiovisual na noite desta terça-feira, 16, que tem continuidade até o dia 18.
De acordo com a ministrante, há uma grande concentração de produção no eixo Rio/São Paulo, mas com a intenção do produtor sergipano em se informar e entender melhor como os mecanismos legais funcionam, é possível acompanhar avanços expressivos. “Esta é uma das regiões do país que tem incrível potencial e dinâmica forte. Por isso a importância de trazer esse conhecimento e dividir um pouco para ampliar as possibilidades”, pontua Raquel Leiko.
Para a publicitária analista de marketing, Déborah Costa, a oportunidade uniu seu interesse no assunto com a necessidade de formular conhecimento sobre a abrangência e atuação da lei do audiovisual. “Recentemente, tentei fazer uma parceria com meu irmão, mas não conseguimos entrar com edital por, acredito eu, limitação. Uma das coisas que senti dificuldade foi justamente na legislação do audiovisual e quando vi que a Casa Curta-SE traria esta oficina, fiquei super animada porque era justamente o que eu estava precisando”, considera Déborah.
Abrangência
É a partir da legislação do audiovisual que se criam mecanismos para gerar possíveis recursos para o setor, articulando produções e consolidando nicho. “A intenção é mostrar que a falta de intimidade com o tema acaba criando um limitador próprio. Por isso que é necessário quebrar um pouco essas barreiras para as pessoas entenderem que podem planejar mais, ter uma ideia além daquilo que está habituada a fazer e se articular para conseguir viabilizar a sua obra”, completa a especialista Leiko.
A estudante de audiovisual da Universidade Federal de Sergipe, Fernanda Almeida, leva mais jeito para produção, mas percebeu que precisava de uma aperfeiçoada no que diz respeito à legislação. “Senão, fica complicado conseguir financiamento. Temos que saber para produzir, caso contrário, profissionais virão de fora para gerar conteúdo por aqui pelo nordeste já que há cota a ser cumprida”, comenta a universitária.
Conteúdo
Demanda anual por conteúdo, fomento audiovisual, considerações gerais sobre a Lei 12.485 Condecine, dicas e possibilidade para elaboração e execução do plano de financiamento de obras para cinema e televisão, informações públicas e fontes de receita, cumprimento de cotas, desafios e conceitos. Assim o primeiro momento da oficina sobre legislação audiovisual foi abordado pela especialista no assunto, Raquel Leiko.
A oficina sobre legislação audiovisual introduz as atividades do Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (Curta-SE) de 2013.
Apoio
Através da lei de incentivo à Cultura, o Curta-SE conta com o apoio do Sebrae, Instituto Canadá, Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPDOV), Prêmio Asas, Ponto de Cultura Figuras em Transito e Cultura Viva, Ministério da Cultura e patrocínio da Petrobras. A realização é da Casa Curta-SE e Minc/Governo Federal.
Fonte: Assessoria de Comunicação