Diante do fracasso da política nacional de fracionamento de remédios, o presidente Lula decidiu flexibilizar as exigências sanitárias do programa e irá fazer uma espécie de relançamento da proposta, ainda no mês de maio.
Entre as mudanças para fazer a proposta deslanchar, está a que permite a venda não só em farmácias, como também nos estabelecimentos hoje chamados de drogarias, que não possuem autorização para manipular medicamentos. As drogarias vão poder fazer o fracionamento, desde que haja a presença de um farmacêutico.
A nova regra vai permitir ainda que os estabelecimentos não precisem mais de uma licença especial da vigilância sanitária para poder fracionar os remédios, obtida mediante inspeção. Existem hoje cerca de 50 mil farmácias e drogarias no país, e o fracionamento prevê que o consumidor possa comprar exatamente a quantidade receitada pelo médico.
Hoje, muitas vezes o profissional indica, por exemplo, três comprimidos e o consumidor é obrigado a comprar uma caixa com uma dezena deles por não existirem embalagens com quantidades menores.
Por Ivan Valença
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