Durante assembleia realizada no auditório da Academia de Polícia Civil de Sergipe (Acadepol), o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) afirmou que a categoria está há mais de oito anos sem reajuste, o que representa uma defasagem de 38% nos salários. Além da reivindicação de reajuste salarial, o Sinpol também debateu questões referentes à Remuneração Transitória por Atividade Extraordinária (Retae) e o Projeto Oficial de Polícia Civil (OPC). O encontro aconteceu no início da noite desta quinta-feira, 6.
Segundo Rafael Almeida, diretor de políticas associativas e sindicais do Sinpol, os rendimentos dos policiais civis estão desalinhados com a lei. “O que nós queremos é a recomposição da perda salarial que os policiais civis tiveram ao longo de oito anos”, informa. Segundo ele, ao longo desse tempo, os governos não repassaram os valores que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “A Lei de Responsabilidade Fiscal, que regulamenta esse tema, autoriza que o governo dê a revisão anual”, explica.
Rafael detalha que a perda salarial afeta diretamente à vida do policial civil. “A categoria fica desgastada, desanimada, desmotivada e isso reflete na sua atuação, muito embora nossos policiais sejam muito abnegados”, relata. Ele reitera ainda que os demais temas propostos na discussão do encontro visa valorizar os policiais civis ofertando a eles o que é de direito. “O Governo disse que iria se comprometer com essas pautas urgentes, mas até agora não obtivemos sucesso”, diz.
por João Paulo Schneider
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