
A prefeita do município de Capela, Silvany Manlac, afirmou nesta quarta-feira, 30, que as atividades do Centro Obstétrico Dr.ª Leonor Barreto Franco, continuam a existir. Segundo a gestora municipal, a reunião com o Governo do Estado de Sergipe foi bastante positiva e, com isso, há diálogo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) para se criar uma escala de plantão que possa atender a maternidade e também a viabilização de realocar alguns serviços médicos para outras unidades hospitalares.

“A maternidade não fechou e nem fechará. Tivemos essa certeza ontem em reunião com o Governo do Estado”, afirma Silvany Manlac. Segundo ela, há um sentimento bastante positivo para a continuidade dos serviços médicos. “O que existe neste momento é uma organização para se criar uma escala médica. Ou seja, saber quais médicos da capital estão interessados em trabalhar lá na maternidade”, destaca.
Segundo a SES, ficou definido que os serviços da maternidade de Capela só serão transferidos para outras unidades após definição de todo o fluxo sobre onde as gestantes serão atendidas. O alinhamento tem o apoio do Centro de Apoio Operacional dos Direitos à Saúde do MP [Ministério Público] e a promotoria de Capela. “É preciso seguirmos algumas etapas e uma delas é a distribuição dos profissionais e criar um fluxo a fim de assistir as pessoas que precisam da maternidade no tocante ao deslocamento. Se houver médicos dispostos a completar a escala médica, a maternidade continua com o seu funcionamento, mas esta não é a realidade há muito tempo. Essa ação vai melhorar o fluxo, otimizar o recurso e nenhuma gestante ficará sem atendimento na rede estadual de saúde”, revela o secretário de saúde, Valberto de Oliveira.
Protestos
Um grupo formado por servidores e assistidos pela Maternidade de Capela se manifestaram na manhã desta última terça-feira, 29, em frente ao Palácio dos Despachos Governador Augusto Franco. O ato cobra uma posição do Governo de Sergipe diante das recentes veiculações de notícias acerca do fechamento da unidade hospitalar.
Por João Paulo Schneider