A pandemia do novo coronavírus (covid-19) trouxe modificações importantes para a maneira como cada cidadão interage em grupo, sendo que uma das principais é a necessidade de uso responsável e inteligente das máscaras de proteção. Saber utilizar corretamente esse instrumento é fundamental para a proteção individual e coletiva, por isso a Prefeitura de Aracaju reforça a maneira correta de uso e higienização.
Desde o início de abril, o Ministério da Saúde (MS), determinou o uso de máscaras como forma de atenuar o risco de contaminação pelo novo coronavírus. Conforme o registro no número de novos casos vai sendo reduzido, mais espaços de convivência estão sendo liberados, de forma que o uso desses instrumentos de proteção ganha ainda mais notoriedade.
Mas como explica o infectologista Thiago Todt, a vida útil de uma máscara não ultrapassa quatro horas. Além disso, manuseá-la requer cuidado. “A recomendação é que a máscara seja trocada a cada quatro horas. Além disso, é preciso evitar tocá-la. Quando for verdadeiramente necessário manuseá-la, buscar higienizar as mãos antes e depois, assim como manipular por meio das alças”, detalha.
O especialista esclarece que, em geral, o prazo de quatro horas diz respeito às máscaras de pano, dessas que se pode higienizar em casa. No entanto, é importante observar se, antes deste prazo, o equipamento de proteção não se encontra úmido, o que indica que a troca deve ser feita antes. No caso das máscaras cirúrgicas ou descartáveis a ideia é trocá-las, preferencialmente, a cada duas horas, ou antes, caso a umidade esteja perceptível também.
Segundo o infectologista, a lavagem com água e sabão é suficiente para eliminar o vírus. Contudo, para aumentar a segurança, pode-se também adicionar água sanitária à mistura.
Utilização
Pelas ruas não é raro observar pessoas utilizando as máscaras de maneira errada, seja deixando o nariz à mostra, usando-as mesmo folgadas, e tocando no pano com as mãos sujas. Assim, é preciso reforçar de que forma um objeto como esse funciona.
“A máscara, por definição, não é um instrumento para se prevenir do meio ambiente, mas o oposto. A partir do momento em que a pessoa utiliza a máscara de maneira inadequada, seja deixando o nariz à mostra ou manuseando-a frequentemente sem higienizar as mãos, coloca-se outras pessoas em risco”, ressalta Thiago.
Fonte: PMA
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