O Ministério Público de Sergipe (MP/SE) confirmou nesta quinta-feira, 9, que foi instaurado um inquérito civil para apurar eventual dano social causado à população de Aracaju em razão da última paralisação dos rodoviários das empresas do Grupo Progresso.
De acordo com a promotora de Justiça de Defesa do Consumidor, Euza Missano, 125 ônibus ficaram paralisados por cinco dias, o que prejudicou 38 linhas do transporte coletivo. “Foi um impacto considerável à população. O Ministério Público recebeu diversas reclamações através da sua Ouvidoria, além disso, a imprensa propalou toda a insatisfação dos cidadãos”, destacou Missano.
O assunto foi tema de uma reunião realizada pelo MP nesta quinta-feira, 9, da qual participaram representantes do Grupo Progresso e da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito SMTT (SMTT), que são alvos do inquérito instaurado. “Rodoviários são trabalhadores que estavam sem receber salários e, por isso, paralisaram. O grande problema é justamente passar cinco dias com 125 ônibus sem rodar e a SMTT apenas notificar a empresa no último dia, colocando apenas 22 veículos para suprir a demanda – e mesmo assim alguns retirados de outras linhas”, resume a promotora.
Euza revelou ainda que embora a greve tenha acabado, somente 110 dos 125 ônibus que foram paralisados voltaram a circular. “Um ônibus que falte, causa problema à população, imagine 15 faltando”, destaca.
O Portal Infonet entrou em contato com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp) e a SMTT, mas até o fechamento desta matéria, não obteve retorno. A equipe de reportagem continua à disposição por meio do e-mail jornalismo@infonet.com.br.
Por Luana Maria e Verlane Estácio
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