Com o aquecimento das temperaturas nessa época do ano, alguns animais têm mudança de comportamento, a exemplo dos escorpiões, que passam a ser mais ativos e costumam sair de seus esconderijos para buscar alívio do calor. Por isso, a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), orienta como proceder em caso de aparecimento desses animais.
No mundo, há diversas espécies do animal, mas, na capital sergipana, geralmente, encontram-se as espécies Tityus stigmurus e Tityus serrulatus, caracterizadas pela cor amarelada e, de acordo com a coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Marina Sena, algumas recomendações são essenciais para que cada indivíduo possa se proteger e procurar ajuda no Sistema Único de Saúde (SUS).
“Temos três pilares importantes na orientação de como se proteger contra o escorpião, já que o Ministério da Saúde não recomenda a aplicação de inseticida. O primeiro deles são as formas de impedir que o escorpião entre na casa das pessoas; ao entrar, que não permaneça; e também evitar a picada do escorpião. Assim, é necessário fechar as entradas que eles mais utilizam para adentrar as casas das pessoas, a exemplo dos ralos, esgotos, caixa de gordura e boca de lobo. São nesses locais que o escorpião encontra sua fonte alimentar que é a barata”, relata Marina.
A coordenadora ressalta que a população deve evitar o acúmulo de entulhos, resíduos orgânicos e a presença de baratas nas residências, já que elas são fonte de alimentação dos escorpiões. “O descuido da população é uma grande preocupação é a principal medida para evitar os escorpiões é fazer barreiras físicas, conservar o imóvel livre de rachaduras, e manter o quintal limpo e os ralos devidamente tampados. Tudo isso pode servir como porta de entrada para os escorpiões”, explica.
Por outro lado, ao encontrar o escorpião dentro da residência, a orientação é ligar para a Ouvidoria da SMS através do número 0800 729 3534, para que equipes do CCZ possam realizar a visita e potencializar os cuidados.
Em casos de acidentes com o escorpião, é recomendado que a pessoa não faça a ingestão de medicamentos sem orientação médica, e não jogue substâncias químicas, nem amarre a área picada. Se for possível, coletar o animal, colocando-o em um recipiente fechado, para levá-lo ao atendimento médico para que haja a identificação da espécie. Desta forma, a vítima pode receber um tratamento específico e mais eficaz.
“Além do atendimento médico prestado nas urgências municipais, acerca dos acidentes envolvendo escorpiões e demais animais peçonhentos, no CCZ, são realizadas ações, a exemplo de desratização e dedetização em praças e espaços públicos nos bairros da capital. Nesse trabalho preventivo, a equipe sempre busca estimular a participação da população para evitar o acúmulo de lixo, entulhos, manter a casa, terrenos e quintais sempre limpos”, reforça Marina.
Fonte: SMS
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