A Caixa Economica fechou parceria com o Banco Mundial (Foto: Arquivo Infonet) |
A Caixa Econômica Federal e o Banco Mundial assinaram, na última segunda-feira, 5, o primeiro acordo de compra e venda de Emissões Reduzidas, junto ao fundo Carbon Partnership Facility (CPF), para negociar créditos de carbono no mercado global. O acordo, fruto da parceria iniciada em 2008 com o Banco Mundial, e da entrada do banco brasileiro no CPF, em 2009, durante a COP15 em Copenhagen, permitirá a CAIXA ser a única instituição no país a oferecer financiamento para implantação de aterros sanitários, tendo como garantia acessória do empréstimo as receitas geradas pela Redução Certificada de Emissões (RCE), também conhecida como crédito de carbono, lastreadas com recursos do CPF. Na ocasião, também foi assinado acordo de empréstimo de US$ 50 milhões para aplicação em projetos de resíduos sólidos urbanos e financiamento de carbono.
Pela parceria, além de disponibilizar recursos para redução dos principais impactos sociais e ambientais, a CAIXA passa também a fomentar operações de financiamento, por meio das receitas de crédito de carbono, e estimular o segmento de Resíduos Sólidos Urbanos, já que, para se obter a garantia do crédito, será necessária a preparação e entrega de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
Créditos de Carbono
Os créditos de carbono ou RCE são certificados emitidos para uma pessoa ou empresa, que reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa. Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO²) corresponde a um crédito de carbono. Esse crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da emissão de outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, também pode ser convertida em créditos de carbono.
Projetos MDL
Para auxiliar a construção dos projetos de MDL, a CAIXA está desenvolvendo o Programa de Atividades MDL, que permitirá o “empacotamento” desses projetos no Programa e terá o banco como agência coordenadora, visando alavancar grande volume de projetos de implantação de aterros sanitários e de MDL, no Brasil. O Programa tem previsão de registro para o primeiro semestre de 2012, o que garante janela de acesso ao mercado europeu, que só aceita transações de créditos de carbono gerados por projetos MDL registrados até 31 de dezembro de 2012.
Fonte: Caixa Econômica Federal
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