Com que roupa?

O Sindicato dos Jornalistas distribuiu nota criticando a exigência de roupa adequada para ter acesso ao Ministério Público Estadual. Segundo a entidade, profissionais de imprensa foram impedidos de cruzar a soleira da porta do MP porque estavam trajando “roupas estranhas às normas da Casa”. O critério lembra o então presidente Jânio Quadros que, na década de 60, tentou instituir a moda safari, que seria uma variação da bermuda short, com calça comprida, para uso nas repartições públicas. Ele mesmo passou a usar o tal safari, porém, como certas leis, a coisa não pegou. Será que para denunciar algum mal feito ao Ministério Público o cidadão terá que gastar o que não tem para comprar indumentária apropriada? Talvez, diante do sujeito de paletó e gravata, seja mais fácil identificar o criminoso do colarinho branco. Aqui pra nós, certo estava Charles Chaplin ao escrever que “não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui”.

Casa nova

Será inaugurada amanhã a nova sede do Ministério Público de Sergipe. Localizado no Centro Administrativo Augusto Franco, o novo edifício recebeu o nome do governador Luiz Garcia. Durante a solenidade, marcada para as 16h, o governador Marcelo Déda (PT) será homenageado com a outorga do Colar do Mérito Tobias Barreto.

Atrasado

O prefeiturável Almeida Lima (PPS) só conseguiu colocar o 1º programa no horário eleitoral gratuito ontem à noite. À tarde, o espaço reservado ao partido ficou vazio, a exemplo do que ocorreu na terça-feira, quando os candidatos a vereador do PPS não deram as caras no rádio e na TV. O que teria acontecido?

Sufoco

Enquanto Reinaldo Nunes (PV), Almeidinha (PSB) e Vera Lúcia têm que se virar nos 30 para dizer alguma coisa no pouco tempo que dispõem no horário eleitoral gratuito, João Alves (DEM) e Valadares Filho (PSB) terão que gastar muita saliva para ocupar os mais de 10 minutos à disposição deles. Os marqueteiros de ambos vão encher muita linguiça até 4 de outubro. Haja ouvidos!

Tá com quem?

Um dos “entrevistados” do programa de João Alves Filho deixou o eleitorado com a pulga atrás da orelha. Ao tempo em que dizia que seu candidato é o “Negão”, o moço estendeu a mão fez o V de vitória, assim como tem feito o prefeiturável Valadares Filho (PSB). Afinal, com quem será mesmo que está o popular “entrevistado”?

Mais carros

As vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e motocicletas feitas em Sergipe em julho passado chegaram a 4.494 unidades. Esta foi a melhor marca para meses de julho, de acordo com a série histórica que teve início em 2004. Isso quer dizer mais congestionamentos nas ruas de Aracaju e falta de espaço para estacionar o carango novo.

Não quer

A presidente do Sindicato dos Professores, Ângela Nunes, estará daqui a pouco falando na Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa. Vai apresentar aos deputados informações sobre a educação oferecida pela rede estadual de ensino. Também pedirá aos parlamentares que rejeitem o projeto do Executivo, concedendo reajuste salarial de 6,5% à categoria, que só aceita um aumento de 22%.

Não funciona

O deputado estadual Augusto Bezerra (DEM) confirmou ontem que a Assembleia está com a cara de repartição pública: existe, mas não funciona. Em discurso na tribuna, o demista implorou para que o Legislativo retome as votações dos projetos. “A pauta está trancada por conta de alguns vetos do governo que ainda não foram apreciados pelos deputados”, afirmou Augusto.

Flagelo

A Câmara dos Deputados aprovou ontem a Medida Provisória que concede crédito de R$ 688,4 milhões para o atendimento à população dos municípios atingidos pela seca no Nordeste e por fortes chuvas em outras regiões do país. A medida provisória será agora encaminhada à apreciação do Senado Federal. A grana deve ser usada em ações de ajuda à população na compra de alimentos, agasalhos, distribuição de água em carros-pipa e abrigos emergenciais.

Do baú político

Quem expôs com maestria a farsa que é o horário eleitoral gratuito foi o presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres de Britto. Na década de 90, ele se candidatou a deputado federal pelo PT e fazia uma campanha franciscana, daquelas de gastar sola de sapatos à procura de votos, enquanto outros gastavam os tubos para aliciar a consciência do eleitor. Certo dia, Britto aparece no horário eleitoral de microfone em punho perguntando aos cidadãos em quem votavam. Exceto um ou outro, quase todos os entrevistados juravam que votavam nele. Alguns ainda faziam elogios à sua atuação. Após a última entrevista, Carlos Britto revelou que a enquete não passava de uma farsa, foi montada justamente para mostrar à população como é fácil mentir para convencer que é o preferido do eleitorado. Apesar de ter sido muito bem votado, o então candidato petista não se elegeu porque faltaram ao PT os chamados votos de legenda.

Resumo dos jornais

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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