Discute-se o futuro da Sabe

Esta é uma semana decisiva para se decidir os destinos da “Sabe”, a empresa que em pouco tempo tornou-se sinônimo de excelência em produtos de laticínios. A empresa vem passando opor problemas sérios por conta da restrição nas vendas dos seus produtos. A unidade de Alagoas não enfrenta maiores problemas, mas a unidade sergipana, que tem 246 funcionários, passa por dificuldades. Na semana passada, a indústria suspendeu a presença dos servidores na fábrica e os mandou para casa. É uma situação, evidentemente, que não pode continuar. Até a sexta-feira última, ocorreram diversas reuniões da diretoria para decidir o que fazer. As reuniões prosseguem hoje e há tendência de fechar em definitivo a empresa, o que aumentará o número de desempregados no Estado. Os produtos Sabe praticamente desapareceram das prateleiras dos super-mercados na semana que passou. Aguarda-se com ansiedade, certamente, a decisão da empresa. E ficamos nós, do lado de cá, torcendo para que os problemas se resolvam e a “Sabe” volte ao mercado.

Audiência discute a Fafen

Audiência Pública convocada pelos deputados federal João Daniel, e estadual Iran Barbosa, vai ser realizada hoje pela manhã, a partir das 9h, ocupando o plenário da Assembleia Legislativa. “A hibernação e os riscos de privatização da Fafen” é o tema da audiência pública de hoje, convocada pelos dois parlamentares a pedido do Fórum em Defesa da Fafen. As fábricas de Sergipe e da Bahia são responsáveis por 30 por cento da produção de fertilizantes consumido no Brasil. Os outros 70% são importados e isso por si só demonstra que o fechamento, assim como a privatização dessas fábricas, tem como consequência diversos prejuízos na vida do povo brasileiro, principalmente dos sergipanos. Os fertilizantes deverão sofrer reajuste de preços por causa desta situação de fechamento da fábrica sergipana, o que vai interferir no preço dos alimentos. Alé do que vão ocorrer demissões em massa. Um dos principais produtos da Fafen é a amônia, um gás asfixiante e extremamente tóxico, podendo causar problemas respiratórios, deficiências no sistema imunológico e até a morte. O ex-presidente da Petrobras, Sr. José Sérgio Gabrielli, é esperado para participar da audiência pública de hoje pela manhã. A audiência pública está prevista para acontecer até o meio-dia.

Uma solução para os matadouros

O Presidente da Agência Reguladora de Sergipe (Agrese), Sr. Luiz Hamilton, manteve reunião com o Presidente da FAMES, Sr. Cristiano Cavalcanti, para debater a situação dos matadouros (são mais de 20 até agora) fechados pelo Ministério Público. O Sr. Luiz Hamilton expôs uma solução para o problema, que seria através de PPPs. A iniciativa privada faria os estudos para, após o processo licitatório, construir e explorar futuros frigoríficos regionais, entro dos padrões de controle e higiene. A FAMES externou total apoio ao plano da Agrese “por entender que cabe ao Estado e Municípios a função de regular, e não mais de construir e gerir empreendimentos que podem ser dirigidos pela iniciativa privada”. Cristiano e Hamilton acertaram uma nova reunião, que deve acontecer na FAMES junto com oso Consórcios Municipais para apresentação do Plano de Trabalho, estabelecendo datas e prazos para a publicação do edital para um Procedimento de Manifestação de Interesse que é o primeiro passo para a formalização de uma Parceria Público-Privada.

Ditadura Maduro tão violenta quanto às outras

Sem precisar prestar contas a ninguém – o Legislativo e o Judiciário da Venezuela estão todos nas mãos do Presidente Maduro este tem extrapolado de suas funções e ate ataca sem parcimônia as doações humanitárias de países como a Colômbia e o Brasil. Caminhões transportando estas ajudas estão estacionados nas fronteiras dos países envolvidos e Maduro não tem o menor interesse nos alimentos e nosso remédios que fazem parte da ajuda humanitária. Ele rompeu relações com a Colômbia na sexta-feira mas não apresentou sugestões para o problema. Do jeito que a coisa vai, aqueles incidentes nas fronteiras vão se tornar numa guerra pré-declarada, tudo por causa da teimosia de Maduro. Mas, já se esperava uma reação deste tipo de Nestor Maduro. Afinal, ditadores são todos iguais, parecem e agem com incríveis semelhanças. O povo que se lixe. É impressionante, porém, a reação da esquerda brasileira que fica torcendo pelo quanto pior, melhor. Neste ponto, o PT está apoiando a ditadura de Maduro mas sem vestir muito a carapuça. Há na Venezuela uma situação de ruptura entre o governo e a massa que deveria liderar. O que vai dar nisso tudo? A Venezuela é, hoje, um país isolado, sofrendo com uma inflação impensável de mais de mil por cento ao mês, além da falta de comida e remédios. Algo precisa ser feito, e com urgência antes que a situação atual se deteriore.

Já é tempo de Carnaval

A menos de uma semana antes de começar a folia de carnaval, o País já vive o clima carnavalesco. Aqui em Aracaju, neste final de semana, viam-se muitas bandinhas puxando, pelas ruas de bairros e conjuntos residenciais, uma multidão de foliões que entoavam as belas marchinhas de antigamente. Nos clubes sociais, somente o Iate animava-se a realizar baixa de carnaval, nos quatro ou cinco dias de folia. O carnaval mesmo, começa na sexta-feira. Muita gente vai deixar Aracaju e ir para outras capitais nordestinas, como Recife e Salvador, onde a folia corre solta, mas há quem prefira para pequenos municípios onde as praias são belíssimas e guardam comemorações de primeira ordem. O que importa é viver o Carnaval. Que começa sexta-feira e vai até os primeiros raios de sol de quarta-feira.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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