O ano de 2005

No mundo, o número de furacões, terremotos, maremotos e outros fenômenos da natureza aumentou, dizimando cidades e fazendo milhares de vítimas. Os furacões Wilma, Rita, Katrina e outros dezoito castigaram uma ampla região da América Central, de México e do Estados Unidos, destruindo cidades e dizimando milhares de vidas.

Na Ásia, o furacão denominado Tsunami, fez com que as águas do mar invadissem a terra, destruindo tudo o que pela frente encontrassem e dizimando homens, mulheres, crianças, animais e a própria natureza. A Índia, o Paquistão e o Afeganistão foram vítimas de violento terremoto, que, além de dizimar milhares de vítimas, deixaram também cerca de dois milhões de pessoas desabrigadas, espalhadas em 15 mil povoados, numa área muito maior geograficamente do que as atingidas pelo tsunami e em vez de planícies costeiras estão em regiões montanhosas e em vales.

Na economia mundial, praticamente, não houve avanço dos oito países mais desenvolvidos. A China continua crescendo, a Argentina continuou criando problemas para os exportadores brasileiros. A liquidez internacional favoreceu a migração de recursos para os países emergentes e os subsídios dos Estados Unidos e da União Européia à agricultura ainda não foram cortados como propõe o Grupo dos Vinte, do qual o Brasil é um dos principais representantes.

No campo militar e político o impasse entre judeus e palestinos continuou sem solução; no Iraque a violência continuou; os atentados terroristas não deixaram de existir e o Presidente da Venezuela, Hugo Chaves, lidera campanha para tornar a América Latina anti Estados Unidos.

Na Cúpula das Américas, realizada na Argentina em novembro, o Mercosul e a Venezuela não permitiram referência alguma à ALCA, no Relatório Final.

No Brasil, a economia continuou crescendo. As exportações, apesar dos empresários reclamarem  da taxa de câmbio, bateu recorde, o que proporcionou o maior saldo da Balança Comercial. O emprego com carteira assinada cresceu. No campo político, porém, foi o que vimos. O PT, partido que enquanto oposição, pregava ética na política, no primeiro mandato do presidente eleito pelo partido, aterrou-se no mar de lama da corrupção. Muitos foram os políticos que deixaram o partido, não só por este motivo, mas também, por não verem o presidente implantar as políticas sempre defendidas pelo partido.

No Estado, o grande evento foi o início da construção da Ponte Aracaju/Barra dos Coqueiros. Com referência ao Rio São Francisco, vimos o grande envolvimento do governador contra a transposição.

No Município, vimos o surgimento de nomes e campanhas para a eleição em 2006 para governador. No que se refere à qualidade de vida, Aracaju ainda é uma boa cidade para se viver, apesar de que, no que se refere à tranqüilidade e segurança muita coisa mudou. Vejam o comentário de um participante de uma enquete sobre a qualidade de vida nesta cidade:

-Como seria bom ter de volta a nossa tranqüilidade, poder nadar no Rio Sergipe e ver as pessoas praticando maravilhosos esportes náuticos. Será que um dia isso ainda será possível? É tanta desordem e tanta poluição que isso se torna duvidoso!

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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