Para confirmar o desagravo

Aguarda-se para o próximo dia 15 uma manifestação popular em apoio ao Presidente Jair Messias Bolsonaro.

Para que fazer uma manifestação assim se o Presidente foi eleito em maioria?

Porque apesar de ter recebido a preferência do eleitorado para um mandato de quatro anos, segmentos importantes permanecem recalcitrantes contra o Presidente, que lhes deu uma surra bem aplicada por 52 milhões de manguais, distribuídos democraticamente a todos os partidos do variado espectro ideológico nacional, embora teimem todos se eximirem dos açoites recebidos, dizendo que tudo foi assestado  no PT, pobre PT, a Gení execrada por conveniente.

E o PT, que quase morto está, com seus próceres vaiados em portos, aeroportos, todos os hortos, casas de gozo e de pasto, pastando jamais visto desconforto, pensa que só ele, e ele sozinho e somente, possui o estandarte glorioso da oposição, radicalizando-se ideológica e calamitosamente num socialismo pelego ultrapassado, saudosista e já remido, esquecido que se não vale por agora o “Lula tá preso, babaca!”, explicitado por Cid Gomes, “o exaltado”, é porque há uma péssima lição na nossa Constituição má cidadã que permite ao crime compensar, delinquir para usufruir, o dolo por fruição e recompensa.

E os outros partidos, todos deletérios e fedidos, sem exceção, digamos assim, por necessidade real verdade, afinal em tanta ausência de brilho e luz e pior caloria exibida, melhor valeriam como coque de esterco, por inutilidade em excesso de fuligem produzida.

Infelizmente, ao Congresso Nacional não se aplica o mecanismo do impeachment, excessivamente empregado quando se deseja apear do poder um Presidente da República eleito por maioria absoluta do eleitorado.

Muito fácil é derrubar um Presidente da República; foi assim com Collor, considerado excrescência da direita, por “filhote da ditadura”, e com Dilma, antiga guerrilheira da extrema esquerda contra a mesma ditadura.

Em ambos os casos, o Congresso, o grande causador das crises políticas nacionais permaneceu impávido colosso fruindo a carne e roendo os ossos da nação.

Agora, estamos a ver um Presidente, “ameaçado com a faca no pescoço”, num processo paulatino de “presidencialismo de coalizão”, ou “semiparlamentarismo de cooptação”,  sem consentimento do povo e sem eleição.

A História do Brasil, tanto no Império como nas várias Repúblicas, relata uma contínua cachoeira de crises, os “casacas” sempre estabelecendo escaramuças contra o poder executivo, mediante uma Câmara de Deputados poderosa e onerosa, e um Senado, mais ruinoso por ser quase vitalício.

Se na República os Senadores já não são mais vitalícios, já que os seus mandatos antes de nove anos duram hoje excessivos oito anos, nem um movimento renovador como o adolescente e impotente “muda Senado”, consegue ensejar confiança e esperança de mudança.

E assim, eis o povo sendo convocado para a passeata do dia 15.

É uma passeata contra o Congresso? Sim!

É contra o Supremo Federal? Sim!

Pot que não lhes demonstrar nossa insatisfação particular ou geral?

Estamos felizes com a nossa democracia, ao constatar os obstáculos congressuais a tudo que o Presidente Bolsonaro e seus Ministros têm tentado para modernizar o país?

Um país quebrado, um país de excludentes desmandos, liderado por um Congresso moroso, refratário; horroroso e calamitoso eterno gerador de crises.

Crise cortejada pela imprensa que erige Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, umbrosas e tenebrosas figuras, içadas como lideranças notáveis e respeitáveis, quando a notabilidade de ambos é atravancar as reformas, não colocar em votação os projetos do executivo, procrastinar e deixar caducar, dolosamente, as medidas provisórias, permitir o fatiar do erário em proveito do plenário, um verdadeiro desavio para a população que bem gostaria poder gestar um movimento de força, dissolvendo suas camarilhas e partilhas, e até eventuais quadrilhas, que em ali procurando e pesquisando, bem se acha.

E por que ali se acha?

Porque tem sido assim por corriqueiro e rotineiro entre os recentes Presidentes de Câmara e Senado, quando investigados e denunciados entre tantos condenados e já cumprindo pena, por transitado e julgado.

Vale à pena nominá-los?

“Tudo vale à pena quando a alma não é pequena!” Dizia o poeta em doutas retretas.

Nominar-lhes as mutretas, rimaria tão mal em som desigual que não valeria à pena procurar um melhor fonema.

Sobrar-nos-ia tantas palavras blasfemas a gritar em carência de algemas a utilizar, que melhor vale para a população não os nominar nem denunciar, ir às ruas no dia 15 apenas, só para reafirmar e confirmar o seu desagravo.

Quem não pensar assim; paciência! O país sempre pode resistir e reincidir em rasa vergonha!

Para que ter vergonha, se tudo parece uma simples questão de tola verborragia?

Por falas tolas e vãs ideologias, os homens sempre podem morrer e até matar, e depois tudo virar uma boa estória, por melhor História, em pior versão a repartir.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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