Venci a batalha: não como David!

O Presidente Bolsonaro tenta aliviar o bolso do contribuinte de várias maneiras:  reduzindo o DPVAT, aquele seguro obrigatório, e por assim confiscatório; tornou opcional a contribuição sindical, repasto parasitário de pelega espoliação dos trabalhadores; taxas outras, que se perderam na memória, como a desobrigação não vingada de não ter que publicar na imprensa editais e convocações judiciais, que são caríssimas!, e continuam, mesmo sabendo que ninguém mais compra jornais, só aqueles que restaram carcomidos, por desatualizados, e que permanecem como ostras in-digitalizados, palavra nova, embora não seja tão nova assim, afinal a internet, e não o Bolsonaro, fulminou a todos: os jornais de papel e as revistas em mesmo granel; seus donos e ex-barões, os editores e redatores, os linotipistas, vasto mandarinato de plúmbeos clichês de offsets e copidesques; seus jornaleiros mirins entregadores, sumidos todos como as bancas de rua; faltando até mesmo aquele velho papel bem ilustrado, com verso, prosa e figura, para o derradeiro uso da notícia vencida, qual seja a de empacotar tripa, peixe e fussura, na feira ou na quitanda, ou para a derradeira limpeza dos fundilhos, ilustradamente, por necessária alfabetização, o que era bem melhor do que usar uma eventual folha ranheta pelos matos.

Porque à falta dos jornais impressos, tudo deixou de ser assim; bucólico, nostálgico e romântico, o que para uns não é muito bom, embora o seja por renovação da vida em criativa destruição.

Ao dizer assim, ninguém antes conseguiu melhor sucesso que o Presidente Bolsonaro contra essas amarras que impedem a redução do Estado, pregando “mais Brasil e menos Brasília”, reduzindo desigualdades sem rapinar o cidadão, como, por exemplo, esta ultima luta contra o escorchante ICMS sobre os combustíveis, à qual bem se poderia estender ao IPVA, acrescido à valorização dos veículos “seminovos”, essa palavra sem vergonha que edulcora e perfuma o mal uso dos carros usados, e o IPTU, que nos atinge via retal, no cu mesmo, porque em Aracaju, todos tomamos aí, sem poder reclamar ao Bispo, ou qualquer um que nos preceitue a acalmia da dor com qualquer analgesia.

O IPTU é assim mesmo. Uma tomada nos fundos, por inicio em cada ano.

Todavia, tal supositório em aparas de abacaxi, em coroa e casca, não inspirou nenhum  assunto de comentário. Um temário talvez, bem resistente, do aracajuano por bom assente; no assento!

O IPTU de Aracaju continua uma maravilha! E não depende do atual Prefeito.

Nada contra ele! Destaque-se ! A culpa advém distante. Vem do Prefeito antecessor e continuará com o que lhe vier suceder.

Sabe-se até que já está na memória do computador, presto a confeccionar o próximo carnê, que deverá chegar atrasado, para variar, sempre além da data do vencimento, por notável operosidade impessoal dos que fazem a Secretaria de Finanças do Município.

Mas, pergunta-me o meu miolo, por desconsolo: quem me mandou possuir imóvel em Aracaju, com tanto lugar melhor para morar e investir?

Por que eu já não me bandeei pro Caititu, Tamanduá ou Taiçoca; pra Rita Cacete, ou pra casa do cacete? Não seria melhor morar na caixa prego, no cacete armado ou nos cus onde Judas sujou as calças?

Será que os meus afins me seguiriam, por ali, errante, nestes finais de vida?!

“Aracaju é a Capital da Qualidade de Vida.” Não é assim que nos enganam?

Ah! Saudade em que o aumento do IPTU ensejava processo de inconstitucionalidade! Porque a ação gerou tantas falas pelos jornais e TVs! Tudo mentira!

Se foi julgado, ninguém sabe o que deu. Nem o juiz a gente conhece para o fuzilar, só com o olhar, e sem desvelo.

Não! Tudo morre!

Ainda bem que não morri ainda!

Cheguei a 2022 e com ele venci mais uma batalha: a do IPTU de Aracaju.

Juntei o salário de dezembro, com o décimo terceiro e mais alguns poupados e paguei o imposto pior, por mal-empregado.

Por que digo assim? Porque o Imposto de Renda, aquele do Leão, é limitado à alíquota de 27%, que pode ser reajustado bem ou mal reclamado, ao sabor da inflação.

É, todavia, um imposto conhecido e previsto, sendo chato apenas o exercício do preenchimento de sua Declaração anual, cada vez mais complicada a requisitar contador.

Já o IPTU é uma caixa-preta danada… Nem é bom abri-la, por fedorenta! E tão nojenta, que não vale a pena perquiri-la, sob pena de gerar reajuste a maior!

E o lamentável é ainda gastarem a nossa grana esbulhada, no Rádio e na TV, para nos dizer que o recurso está sendo bem aplicado, porque a saúde melhorou, a educação também, não há buraco nas ruas, o trânsito está fluindo às mil maravilhas, só com o alargamento das pistas com tijolinhos amarelinhos.

Uma beleza! Cada vez pior… Na minha visão de apartidário e não de apátrida!

Frisei em negrito, apartidário, antes que alguém se assanhasse que eu teço críticas, só por prévias eleitorais.

Quanto ao apátrida, para muitos, só o é: o Bolsonaro!

Este sim! É o único que merece todos os apodos!

O IPTU não. O ICMS dos combustíveis também não. Nem o reajuste que se espera dos carros usados, por excessivamente valorizados, enquanto “seminovos”, vingados nos rescaldos da pandemia.

Mas, por que reclamar, se eu já paguei o IPTU, e não morri e nem matei?

Venci a batalha.  Não como David, o bom pastor, que com pedra na funda de uma baleadeira assestou a testa de Golias, o gigante opressor, e de tantos bastardos Filisteus!

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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