CUT realiza passeata no Dia do Trabalhador

Antônio Carlos Góis: “Em Sergipe, trabalhadores não têm o que comemorar”
A Central Única dos Trabalhadores (CUT)/Sergipe já definiu a programação alusiva ao Dia do Trabalhador, comemorado neste sexta-feira, 1º de maio.  Representantes de sindicatos filiados e outras organizações de luta do campo popular estarão participando de uma passeata e dos protestos pelas principais ruas de Aracaju. A concentração está marcada para às 8h30 na Praça da Bandeira.

De acordo com o presidente da CUT, Antônio Carlos da Silva Góis, em Sergipe os trabalhadores não têm o que comemorar.  “A onda de movimentos reivindicatórios que está ocorrendo, principalmente desde o início de 2009, em âmbito municipal e estadual, demarca o DIA DO TRABALHADOR como grande data de luta e não de festa”, ressalta.

Ele destacou que esse ano, os aspectos relacionados à crise financeira internacional terão destaque na pauta, uma vez que tanto os empresários como os gestores públicos estão usando o discurso da crise para negar direitos dos trabalhadores.

“A crise do capitalismo não é culpa dos trabalhadores e, portanto, não são eles que irão pagar por ela. Chega de sugar o sangue dos trabalhadores e sacrificar seus empregos. Essa conta é dos ricos que exploram e oprimem o trabalhador. São eles que deverão pagar essa conta”, afirma Antônio Góis.

Protestos

Na bandeira de lutas deste ano, destacam-se, a correção do reajuste dos servidores públicos de Aracaju; a volta das atividades da Mesa de Negociação Permanente; a redução da jornada de trabalho sem redução de salário; a tarifa abusiva de ônibus urbano em Aracaju; redução da jornada de trabalho sem redução de salário; NÃO à transposição do Rio São Francisco; contra todas as formas de discriminação e opressão racial, homofóbica e sexista; pela anulação do leilão da privatização e contra todas as formas de discriminação e opressão racial, homofóbica e sexista; contra o imperialismo e pela autodeterminação de todos os povos do mundo.

 

E defende a reestatização da Vale do Rio Doce; reforma agrária e urbana com construção de moradias populares; o serviço público: educação e saúde pública, gratuita e de qualidade para todos; o meio-ambiente, contra os transgênicos; a valorização do salário mínimo e das aposentadorias; reposição das perdas salariais; reforma agrícola com investimentos na agricultura familiar; energia com tarifa social; a democratização dos meios de comunicação; o fim da impunidade e da corrupção; NÃO à violência no campo e na cidade.

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