Gabriel Diniz: Anac revoga suspensão do Aeroclube de Alagoas

Aeroclube de Alagoas é o proprietário do avião que transportava Gabriel Diniz (Foto: arquivo pessoal/Instagram)

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) revogou a suspensão das operações do Aeroclube de Alagoas, proprietário da aeronave que caiu em maio, em Sergipe, em acidente no qual morreram o cantor Gabriel Diniz e os dois pilotos. A revogação, datada do dia 1°, foi divulgada hoje (9) pelo aeroclube em suas redes sociais.

“Demorou, mas voltamos à atividade. Depois de um longo e atual pesadelo, estamos de volta! Aeroclube de Alagoas. Instruções práticas e teóricas modo on [ligado, em funcionamento]”, diz trecho da publicação do aeroclube.

A empresa também divulgou foto de um documento com o timbre da Anac, tratando da revogação das suspensão. “Considerando os autos do Processo nº 00058.019974/2019-10, decido pela revogação da suspensão cautelar do Certificado de Atividade Aérea e da homologação dos cursos teóricos e práticos do Aeroclube de Alagoas, por não haver impedimentos para retorno das atividades da entidade em razão das supostas irregularidades apontadas não se referirem à operação sob as regras do RBHA 141”, diz trecho do documento.

A reportagem da Agência Brasil confirmou com a Anac a liberação para a retomada das operações do aeroclube. “O arquivo publicado na rede social se refere ao despacho de revogação da suspensão cautelar das atividades do Aeroclube de Alagoas. Vale ressaltar que o Aeroclube de Alagoas será liberado para ministrar cursos e realizar voos panorâmicos após publicação da decisão no Diário Oficialda União, que deverá ocorrer nos próximos dias”, informou a Anac à Agência Brasil.

 

Suspensão 

O serviço de táxi-aéreo é autorizado e fiscalizado pela Anac e só pode ser prestado por empresas que cumpram uma série de requisitos para garantir a segurança no transporte de passageiros. A agência informou ainda que abriu um processo administrativo para apurar possíveis irregularidades em relação à operação da aeronave acidentada.

Entre as apurações, estão as condições em que estava sendo feito o transporte de passageiros em aeronave de instrução, categoria destinada a voos de treinamento. “Sobre o processo instaurado pela Anac para apurar a prestação de serviço de táxi-aéreo, ele segue em andamento na Anac, sem prazo para conclusão”, diz a agência.

Após o acidente, a Anac informou que os dados do Registro Aeronáutico Brasileiro mostram que a aeronave estava com o certificado de Aeronavegabilidade válido até fevereiro de 2023 e a inspeção anual de manutenção em dia até março de 2020. O modelo é um monomotor com capacidade máxima de três passageiros, mais a tripulação, totalizando quatro assentos.

 

As investigações sobre as causas do acidente estão sendo conduzidas pelo Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II), de Pernambuco, órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Comando da Aeronáutica.

 

Fonte: Agência Brasil  

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