Guardas prometem ação civil contra a SMTT

Guardas municipais acusam a SMTT de “desvio de função”
Representantes do Sindicato dos Guardas Municipais estão dispostos a entrar com uma ação civil pública no Tribunal de Justiça de Sergipe contra a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), por conta do que consideram “desvio de função de quase dez servidores que atuam como guardas de trânsito”. Na SMTT, a informação é de que desse total, cinco são guardas e cinco são servidores municipais que ocupam cargos de confiança na Diretoria, Coordenadoria e Supervisão de Trânsito.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais, Ney Lúcio dos Santos, a documentação será entregue ao TJ na próxima terça-feira, 23. “A ação civil pública é para que seja respeitado o Plano de Carreira da categoria e com isso somente os guardas municipais possam trabalhar no trânsito”, destaca Ney Lúcio

Ney Lúcio promete ação civil pública
acrescentando que os guardas lutam apenas pelo cumprimento à legislação municipal que não permite o desvio de função.

Indagado pela reportagem do Portal Infonet se existe efetivo suficiente na Guarda Municipal, o sindicalista disse que eram 60 agentes e foram convocados mais 30 aprovados em concurso público. “Temos efetivo suficiente sim e nosso medo é que se funde na SMTT, um pelotão de desviados de função”, teme Ney Lúcio.

Contraponto

O diretor de Trânsito da SMTT, major Paulo Paiva, garantiu que não existe desvio de função no órgão. “O sindicato anda numa discussão com a política salarial e precisa de notoriedade. Essa

Major Paiva garante que existem apenas cargos em comissão

 

história de desvio de função não existe, o que existe são dez supervisores que possuem cargos de confiança”, ressalta.

Major Paiva disse ainda que desses dez supervisores, a metade são guardas municipais e a outra são servidores da Prefeitura de Aracaju. “Eles estão desenvolvendo a função de confiança na Diretoria de Trânsito, na Coordenadoria, e na Supervisão. Os agentes de trânsito são todos guardas. Não há ninguém em desvio de função”, garante.

Por Aldaci de Souza

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