PMs e populares se confrontam com fogos e bala de borracha

Policiais militares e populares entraram em confronto na noite de segunda-feira, 24, data alusiva às comemorações do São João. De acordo com informações do tenente-coronel George Araújo, comandante do Batalhão de Polícia de Radiopatrulha da Polícia Militar de Sergipe (BPRp), pessoas envolvidas nos festejos ocorrida no conjunto Eduardo Gomes, em São Cristóvão, confundiram o espírito de festa e soltaram fogos de artifício, de forma criminosa, sem a mínima responsabilidade.

Policiais reagem disparando arma não letal

Conforme o tenente-coronel, um grupo de jovens teriam atacado pessoas da comunidade e condutores de motos e carros de passeio, atirando, de forma indiscriminada, rojões de artefato conhecido como buscapé contra aqueles que passavam na via. Para contê-los, os policiais militares teriam reagido disparando tiros, utilizando material não letal [balas de borracha]. Os policiais tentaram identificar, mas no confronto, os responsáveis pelos rojões desapareceram.

Durante os festejos juninos, este é o segundo episódio semelhante, classificado grave, ocorrido em São Cristóvão. O primeiro foi registrado no domingo, 23, no centro histórico da cidade, momento em que um policial militar do Grupamento Tático de Motos (Getam) foi atingido e sofreu queimaduras no braço.

De acordo com o tenente-coronel George, estes foram os fatos mais graves, mas outras situações semelhantes também foram registradas durante os festejos de São João, mas em menor proporção.

Apelo

Conforme o tenente-coronel, no Eduardo Gomes na noite da segunda-feira, a equipe da Radiopatrulha foi acionada por vários moradores do local e, chegando no local, também foi recepcionada com hostilidade por aquele grupo que, conforme frisou, continuou lançado rojões dos fogos de artifício contra as viaturas ocupadas pelos policiais. Conforme o tenente-coronel, o Comando Geral da PM está analisando as imagens que circulam nas redes sociais, relativo aos dois episódios, para avaliar que medidas legais serão adotadas para identificar as pessoas que atiraram os buscapés contra as pessoas e responsabilizá-las criminalmente.

O tenente-coronel faz um apelo para que as pessoas, amantes dos fogos de artifício, que os utilizem de forma responsável, buscando locais apropriados para soltá-los e tomando precauções para evitar que os rojões atinjam outras pessoas da comunidade.

O tenente-coronel George destaca, como exemplo, as graves consequências de queimaduras decorrentes de fogos de artifício e menciona a estatística do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), que realizou vários atendimentos a queimados, registrando graves sequelas nas vítimas. Conforme o Huse, 70% dos queimados neste período junino tiveram membros amputados.

por Cassia Santana

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