Um vácuo na política brasileira

A morte de Leonel Brizola, presidente nacional do PDT, priva a política nacional de um nome polêmico mais arrojado, capaz de enfrentar eleições até quando elas lhe soavam adversas. Ex-governador do Rio Grande do Sul, Brizola foi também, por duas vezes, governador do Rio de Janeiro. Foi candidato a presidente da República, mas nunca logrou ser eleito. Compôs a chapa de Lula em 1998, no posto de vice-presidente, mas nem isso o deixou de ir para oposição agora, diante de tomadas de posição de Lula que se contradizem com a sua ideologia. Organizador da cadeia da legalidade, que em 1964, defendeu o mandato do Presidente João Goulart, Brizola passou 15 anos exilados. Ao retornar, integrou-se à redemocratização do país, tentando fundar o PTB, cuja sigla lhe foi tomada por Ivete Vargas. Brizola fundou então o PDT, por cuja sigla desenvolveu intensa atividade política nos últimos anos. A morte de Brizola deixou, sem dúvida, um vácuo na política brasileira. Por Ivan Valença

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais