Arquivo Público encerra 2018 com aumento de 300% em visitas

De acordo com o relatório de balanço anual, foram registradas 949 visitantes, entre alunos do ensino médio, técnico e superior, além de pesquisadores (Foto: Edinah Mary)

Conservando a história de Aracaju há 31 anos, o Arquivo Público Cidade de Aracaju (APCA), unidade vinculada à Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), conclui o ano de 2018 com um aumento em visitas de 300%, comparado a 2017. De acordo com o relatório de balanço anual, foram registradas 949 visitantes, entre alunos do ensino médio, técnico e superior, além de pesquisadores.

Entendendo a educação patrimonial como estímulo educacional para preservar a cultura e a memória coletiva de Aracaju, durante todo o ano de 2018, o Arquivo Público promoveu atividades monitoradas, minicursos e ações educativas com turmas agendadas de diferentes instituições de ensino. O relatório apontou um total de 22 visitas monitoradas e a presença de 543 alunos.

“A consequência desse aumento foi devido a participações em exposições promovidas pelas Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade Tiradentes (Unit) e Senac, além de continuar com o trabalho de organização de documentos  que  vem facilitando muito o trabalho dos pesquisadores. O resultado desse aumento é muito gratificante e se torna uma vitória para gente, porque o arquivo está deixando de ser anônimo”, disse a diretora do Arquivo Público, Rita Valença.

Boa parte das visitas tiveram o impulsionamento mediante duas exposições realizadas na sede do APCA, a primeira, apresentada em março, intitulada ‘Desvendando Aracaju’, que expôs diversos documentos sobre a transferência da capital sergipana no ano de 1855. Já a segunda foi em comemoração aos 25 anos dos festejos culturais do Forró Caju, que contou com a apresentação de fotografias e matérias jornalísticas que retrataram as festividades do maior evento de forró de Sergipe, desde o primeiro ao último evento, com personalidades que marcaram a história da festa.

Outro destaque do Arquivo Público, em 2018, foi a finalização do livro intitulado “Resgatando o passado: Documentos do Arquivo Público Cidade de Aracaju sobre Ignácio Barboza, Barão de Maruim e João Bebe-água”, também em março deste ano. A obra, que deve ser publicada em breve pela Prefeitura de Aracaju, tem autoria de Rita Valença, Paulo Fernandes Jr. e Lucenira Sampaio, e conta com 73 páginas, mais anexo da exposição “Desvendando Aracaju”.

História

O Arquivo Público da Cidade de Aracaju preserva o acervo histórico do município. Através de documentos escritos e impressos, fotografias, livros e mapas, plantas e periódicos, provenientes da Prefeitura Municipal e de doações particulares, a unidade tem como objetivo manter viva a história cultural de cidade. Criado por meio do Projeto ‘Levantamento das Fontes Primárias de Aracaju’, do Departamento de Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal da Cultura, no dia 8 de outubro de 1987, pela Lei de nº 1300/1987, o Arquivo é considerado o guardião do patrimônio arquivístico da capital.

Funcionamento

O Arquivo é aberto ao público de segunda a quinta, das 8h às 18h, e sexta, das 8h às 17h. No antigo prédio, na avenida Hermes Fontes, só tinha condições de receber 20 pessoas por vez. Desde novembro com novo endereço, localizado na rua Estância, nº 36, Centro, a capacidade aumentou significativamente, podendo receber uma visita coletiva de cerca de 40 pessoas pré-agendadas. Hoje, recebe aproximadamente 60 visitantes por mês, entre pesquisadores e estudantes. Para mais informações sobre visitas, basta entrar em contato por meio do telefone (79) 3179-1381.

Fonte: Funcaju

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