Governador lamenta crise e continua querendo reduzir gastos

Governador diz que setembro será um mês extremamente difícil para a arrecadação (Foto: Arquivo/ Portal Infonet)

O governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, voltou a afirmar, em entrevista ao Portal Infonet na manhã desta segunda-feira, 2, que a arrecadação do Estado não tem sido suficiente para cobrir despesas, e que a ordem continua sendo segurar os gastos. O gestor já adiantou que o mês de setembro será extremamente difícil para os cofres públicos.

“Nós temos problemas seríssimos com a folha de pagamento por conta da folha da previdência que é deficitária, todos já sabem disso, e nós temos obrigações a serem cumpridas com nossos fornecedores, prestadores de serviço e automaticamente vivemos essa tensão constante de como resolver os problemas no que diz respeito ao caixa financeiro do Estado quando se tem um deficit de R$ 100 milhões por mês”, diz o Governador.

Belivaldo afirma que as medidas adotadas não têm sido suficiente para ajustar as contas. Nesta terça-feira, 2, secretários de estado e gestores dos órgãos estaduais participarão de uma reunião com o governador para tratar das despesas. “Por mais que a gente execute medidas de economia, por mais que diminua a atenção no que diz respeito ao custeio, não é suficiente! A ordem é apetar o cinto, porque setembro chegou e será um mês extremamente difícil para o Governo do Estado”, adianta.

Ações do Banese

No intuito de aumentar os recursos do Estado, o Governo tem optado por vender alguns bens inclusive abrir o capital da Banese através da venda de ações. De acordo com Belivaldo as negociações estão bem avançadas. “Quero crer que em seis ou oito meses teremos uma posição definitiva em relação a venda dessas ações que também é uma maneira de fortalecer o banco. Nós vamos abrir o banco para o mercado de capital”, afirma o governador que diz que a venda do Aeroclube de Aracaju também é uma maneira de capitalizar os cofres públicos.

“Não resolve o problema, mas ajuda. Nós estamos na busca constante de vender ativos do Estado, mas estamos vivendo um período difícil da economia do país, as pessoas não quererem adquirir imóveis e imobilizar capital”, conclui.

Por Karla Pinheiro

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