Mais de 120 projetos de pesquisa participam da Cienart

Cienart irá premiar os quatro melhores projetos (Foto: portal Infonet)

Estudantes da educação básica de escolas da rede pública e privada de todo estado, do 6º ano do fundamental a 3ª série do ensino médio, participam nesta sexta-feira, 27, no campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS) em São Cristóvão da 9º edição da Feira Científica de Sergipe (Cienart). O evento reúne mais de 120 projetos, destes, 90% são de estudantes de escolas públicas.

Os projetos são em diversas áreas da pesquisa e o objetivo é incentivar a pesquisa nas escolas desde a educação básica. De acordo com a coordenadora da Cienart, Zélia Soares, muitos estudantes que participaram das primeiras edições hoje já estão na universidade fazendo pesquisas.

Zélia Soares é a coordenadora do Cienart (Foto: portal Infonet)

“Até para fazer um trabalho artístico é necessário fazer uma pesquisa, então também de uma certa forma é ciência. A arte que é trazida aqui hoje é abardando temas de ciência e tecnologia. As ciências humanas são ciências também, você aqui trabalho de linguística, geografia, história, tudo isso é ciência. A gente procura incentivar a participação independente da premiação porque o mais importante é que o maior número de estudantes estejam engajados na pesquisa desde a educação básica”, ressalta.

Para o superintendente executivo da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), José Ricardo de Santana, essa é uma feira importante por reunir projetos de escolas, e por mostrar a sociedade que é possível fazer projetos de geração de conhecimento dentro das escolas.

José Ricardo de Santana, representante da Seduc, fala da importância da feira (Foto: Infonet)

“90% dos projetos dessa mostra são de escolas da rede pública de ensino, então é uma oportunidade não só para que as escolas interajam e vejam as boas práticas de projetos, mas também que elas mostrem para o público universitário e a sociedade em geral que são feito projetos, geração de conhecimento dentro da própria escola. Então é uma oportunidade para que isso seja apresentado”, afirma.

O representante da Seduc adiantou que a secretaria pretende fazer feiras de ciências nas escolas das diretorias regionais com o objetivo de selecionar os projetos para a Cienart, e que o Estado tem incentivado indiretamente a pesquisa nas escolas. “Hoje a gente faz um inventivo indireto, os professores da rede participam normalmente de projetos dentro da escola ou via editais. São editais da Fundação de Amparo à Pesquisa onde é feito um processo de seleção e o aluno recebe uma bolsa. A ideia da gente é que isso seja intensificado, ou seja, esse apoio de bolsa para aluno, de auxílio para projeto, e que além dessa mostra estadual, a intenção da gente é fazer seletivas regionais que selecionaria os projetos para a Cienart”, adianta.

Natanael Ramos e Wagner Bispo desenvolveram jogos de química no videogame (Foto: Portal Infonet)

Os quatro projetos que receberem as maiores notas, além do prêmio em dinheiro, serão indicados a participar de feiras nacionais em que a Cienart é associada. “Nós temos cinco modalidades, e premiamos 10% dos melhores trabalhos de cada modalidade com uma medalha. E teremos quatro premiações especiais, os três primeiros na pontuação geral, recebem prêmio em dinheiro, e o trabalho destaque em inovação recebe também um notebook, e esses quatro trabalhos vão ser indicados para feiras nacionais”, conta Zélia.

Os estudantes Wagner Bispo, 19 anos, e Natanael Ramos, 18 anos, alunos do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual Santos Dumont, em Aracaju, apresentaram jogos de videogame na química. A intenção dos jovens é tornar o aprendizado mais divertido e fácil de ser assimilado. “Nós pegamos o conteúdo da química e agregamos aos jogos, a tecnologia, que é algo que faz parte dessa geração. Dessa forma acreditamos que é mais fácil aprender”, afirma Wagner.

O grupo do 2° ano da escola de Canindé do São Francisco pesquisou as cadeias produtivas da região (Foto: Portal Infonet)

Aos estudantes da Escola Estadual Dom Juvêncio de Brito localizada no município de Canindé do São Francisco fizeram uma pesquisa envolvendo a cadeia produtiva da região. “ Compreendemos que a cultura da nossa região é muito importante para toda a cadeia produtiva, que uma coisa depende da outra, e para nós o melhor foi poder pesquisar e conhecer a história da nossa cidade, do nosso povo”, comemora a estudante do 2º ano de ensino médio, Ana Clara de Jesus, 17 anos.

Por Karla Pinheiro

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