Servidores federais paralisam e podem ter corte de ponto

Ato aconteceu na porta da UFS (Fotos: Portal Infonet)

Servidores técnicos administrativos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Hospital Universitário (HU) iniciaram nesta terça-feira, 7, a paralisação que vai durar três dias. O manifesto é contra o Projeto de Lei 4330 que trata da terceirização do serviço público federal, bem como pela implementação das 30 horas dos servidores e a defesa do Hospital Universitário (HU).

Como forma de protesto, os servidores se concentraram na porta da universidade para impedir o acesso dos veículos nas instalações da instituição de ensino. Na oportunidade, foi realizada a queima simbólica do reitor e vice-reitor da instituição.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos da Universidade Federal de Sergipe (Sintufs), Atamário Cordeiro, os servidores são contrários a terceirização do serviço federal.

“Esses três dias foi instituída pelo Fórum das Entidades do Serviço Público Federal. Deliberaram que diante dos ataques do governo federal e com o projeto de lei 4330 que diz diretamente da terceirização do serviço público federal deveríamos nos mobilizar e fazer essa paralisação. Hoje não estamos questionando o reajuste, mas a existência do serviço público porque esse projeto é muito mais danoso para os servidores”, afirma ao acrescentar que uma greve pode ocorrer já na primeira quinzena do mês de maio.

Atamário Cordeiro diz que foi solicitado que a paralisação conte como ponto facultativo 

Por conta da paralisação, os servidores federais poderão ter o corte de ponto, segundo afirma a direção do Sintufs. A decisão de implantação de um sistema de controle de frequência para os servidores partiu de uma determinação do juiz Edmilson Pimenta, da 3ª Vara Federal, por meio de uma ação impetrada pelo Ministério Público Federal.

Para Atamário Cordeiro, durante os três dias de paralisação os servidores foram orientados a não bater o ponto. “Podemos sim ter o corte de ponto e nós os orientamos a não bater o ponto, mas se o reitor quiser fazer esse enfrentamento ele vai fazer. Temos esse ponto eletrônico que temos que respeitar, mas que cabe a universidade com sua autonomia administrativa delimitar ou determinar como seria feito essa frequência que hoje é eletrônica. Solicitamos a UFS que esses três dias de paralisação fossem considerados pontos facultativos, o que administrativamente é possível, mas até agora não recebemos essa resposta. O reitor vai ter uma reunião hoje à tarde com a sua comissão e determinar sobre isso”, afirma.

Veículos foram impedidos de adentrarem no campus

Na próxima quarta-feira, 8, a paralisação será na porta do Hospital Universitário (HU) a partir das 6h e na quinta-feira, 9, volta a ser no campus da UFS.

UFS

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria do reitor que ficou de encaminhar uma nota ao Portal. Continuamos à disposição pelo 079 2106-8000 ou jornalismo@infonet.com.br.

Por Aisla Vasconcelos

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