Confira a entrevista com o candidato ao Senado por Sergipe, Albano Franco

Albano Franco (Foto: Divulgação)
O Portal Infonet publica nesta quinta-feira, 5, a quarta entrevista com candidatos ao Senado da República por Sergipe. O entrevistado de hoje é o candidato do PSDB, Albano Franco. Caso eleito, ele garante que desenvolverá um trabalho voltado para um tripé, baseado no combate permanente as desigualdades regionais. Confira a entrevista:

Portal InfonetO que levou a candidatar-se a uma vaga para o Senado da República?
Albano Franco
– O Senado é a Casa da Federação, portanto, é lá que se discute tudo aquilo que vem ao encontro dos Estados Brasileiros, e da própria nação.
Pela vontade soberana do povo sergipano, já exerci o mandato de senador, conheço bem a mais alta Casa do Legislativo Brasileiro. Pelo número menor de representantes, a aproximação dos seus integrantes é bem maior, a experiência dos senadores é visível, são ex-presidentes, ex-governadores, ex-ministros, enfim, homens e mulheres de vivência política maior, que a compõem.
Numa auto-avaliação, sinto-me mais do que nunca, em condições para representar Sergipe no Senado, caso o povo do meu Estado, assim desejar. Serenidade, paciência, experiência, vivência política, respeito ao contraditório e espírito público, são instrumentos indispensáveis para o exercício de qualquer mandato legislativo, principalmente o de Senador, estes eu o possuo. Com relação à defesa dos interesses sergipanos estarei sempre ao lado de todas as questões relativas ao desenvolvimento de Sergipe, pretendo, caso o povo me eleja, ser um SENADOR DE SERGIPE, com posições suprapartidárias. Seja quem for eleito governador do nosso Estado, pode ficar certo, colaborarei com ele, desde que as medidas visem a defesa de Sergipe e de nossa gente. Aliás, Sergipe e seu povo sempre foram o meu primeiro compromisso.

Infonet – Quais os seus principais projetos, caso seja eleito?
AF – Vou continuar a minha luta, sempre com o foco voltado para um tripé, baseado no combate permanente as desigualdades regionais, a luta diuturna pelo desenvolvimento de Sergipe e em prol das melhores condições de vida para a população sergipana e brasileira. Estarei atento para os grandes desafios que temos ainda que enfrentar, tais como Educação, Saúde, Segurança, Habitação, Transporte e Emprego. Serei, paralelamente a isto, um permanente defensor da democracia, da reforma política e da luta pelo fortalecimento do poder legislativo.
Entendo que na próxima legislatura não podemos mais conviver com a quantidade excessiva de Medidas Provisórias, que colocam em segundo plano a função precípua do legislativo, que é legislar e, as mudanças importantes na elaboração, discussão e votação do orçamento da união, que deve ser no meu entender, impositivo e real e, não uma peça burocrática, sujeita a contingenciamentos freqüentes, fato este que perturba a qualidade da gestão pública brasileira.

Infonet – De que maneira pretende contribuir para o Estado de Sergipe?
AF –
Atento para todas as questões que venham ao encontro do seu desenvolvimento. Quando exerci o mandato de Senador, defendi com todo o ardor a exploração dos minérios sergipanos, a PETROMISA e a sua importância para o nosso Estado. Pude, pois, na ocasião em que fui Senador, e exercia cumulativamente á Presidência da Confederação Nacional da Indústria, envidar esforços no sentido de atrair indústrias para o nosso Estado, fato este, que consegui concretizar quando governador. Várias indústrias aqui se instalaram, aumentando a nossa capacidade produtiva e o número de empregos para os sergipanos. Tenho consciência de que por tudo que fiz como Senador, Governador e agora Deputado Federal, faço jus a seguinte afirmação, “o desenvolvimento de Sergipe, tem a marca de Albano Franco”, este é o passaporte que tenho e que me credencia junto ao povo de Sergipe para pleitear o cargo de Senador nas próximas eleições.



InfonetComo pretende conscientizar o eleitor de que é o diferencial?
AF –
Digo sempre que em Sergipe “tudo se sabe e todos se conhecem”. Sou um político que sempre me identifiquei com o povo, jamais fui prepotente, nunca persegui ninguém, pratico a tolerância, o respeito aos meus adversários, sempre assumi posições políticas após consultar a amigos, correligionários e pessoas próximas, nunca me arvorei de ser dono da verdade. Nunca fiz oposição radical e tenho perseguido sempre o caminho do entendimento. Meu compromisso é com Sergipe e com os que aqui vivem. Não guardo ódio, nem rancor de ninguém, sou cristão por convicção, católico e ecumênico praticante. A religião me fortalece e Deus tem me protegido ao longo de minha vida. Não sou melhor do que ninguém, agora meu diferencial é este, busco a paz e respeito aos meus semelhantes.

Infonet – O que levará em conta na hora de votar no Orçamento da União?
AF –
Já afirmei que a próxima legislatura terá que enfrentar um grande desafio, reformar os procedimentos que norteiam a elaboração, discussão e votação de lei orçamentária. Inclino-me pelo orçamento impositivo, defendo a autonomia do legislativo, principalmente no tocante as emendas parlamentares que são apresentadas, estas sim, para atender as reivindicações dos governantes estaduais e municipais e a melhoria de vida da população. São aquelas que mais se aproximam dos desejos e necessidades do povo que vive nos municípios e são cidadãos dos Estados. Vou levar em conta, na hora de votar o orçamento, sempre o que tenho feito o interesse do Estado, do Município e do povo.

InfonetComo irá fiscalizar o Presidente da República?
AF –
Não se trata de fiscalizar o Presidente da República, a competência do Congresso Nacional, auxiliado pelo Tribunal de Contas da União, é fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, incluindo os órgãos da administração indireta.
Existe, no âmbito das Casas do Congresso Nacional, uma Comissão Permanente de Fiscalização e Controle, é necessário o fortalecimento dessa comissão e, isto será dentre tantos, um dos desafios da próxima legislatura. Existem, também, as comissões parlamentares de inquérito temporárias, que são instrumentos importantes que o Congresso Nacional, Câmara e Senado, dispõem para cumprir o importante papel que lhe cabe: de fiscalização e controle da administração.
Defendo o fortalecimento dessas comissões, mais creio que se deve regular melhor a criação das CPI”s , pois o número excessivo dessas, pode fazer com que elas venham a cair no descrédito da população, o que não é bom para a imagem do poder legislativo e para o resultado que delas se espera.

Por Aldaci de Souza

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