Sergipanos vão às ruas pelo ato contra a Reforma da Previdência

O ato acontece na sexta-feira (Foto: Divulgação)

A próxima sexta-feira, 22, é o primeiro grande dia nacional de lutas e paralisações contra a Reforma da Previdência. A data está sendo convocada de forma unificada por todas as centrais sindicais. “O objetivo é mostrar ao governo Bolsonaro que não vamos aceitar o ataque às aposentadorias e aos direitos previdenciários dos trabalhadores”, afirma Pedrão, da executiva estadual da CSP-Conlutas e diretor do Sindipetro.

Para além da luta contra a Reforma da Previdência, tem a defesa do emprego digno, contra as privatizações, pela valorização dos servidores e serviços públicos, contra a criminalização das lutas e dos movimentos sociais, pelo direito a terra, moradia, saúde, educação, lazer e cultura. Também é dia de lutar contra o machismo, a LGBTfobia, a xenofobia e todo tipo opressão. Os ataques do governo aprofundam a violência contra os oprimidos, aumentam a desigualdade e exclusão dos direitos sociais.

Em Sergipe, organizações sindicais, frentes de luta, partidos políticos, mandatos parlamentares e movimentos populares reuniram nesta terça-feira, 19, onde decidiram engrossar as fileiras da III Caminhada da Água, que ocorre na tarde desta sexta-feira,22, em comemoração ao Dia Mundial da Água. A concentração será às 15h, em frente a sede da Deso (Companhia de Saneamento de Sergipe), em Aracaju-SE.

A decisão levou em conta o Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência e a necessidade de ampliar o movimento de unidade em defesa do patrimônio nacional e estadual, na luta contra a privatização da Deso, Sergás, Banese, Fafen e Petrobras.

Pela manhã, as entidades e movimentos farão atividades em suas bases. A CSP-Conlutas, junto com o Sindipetro AL/SE e demais entidades filiadas, realizarão um ato na sede da Petrobras, na Rua Acre, às 6h30.

“Bolsonaro representa mais um governo que tenta enganar a população. Precisamos alertar que a Reforma da Previdência significa o fim do direito da aposentadoria, o aumento da miséria e de direitos. Queremos nesse dia de lutas, protestos e paralisações conversar e mobilizar os trabalhadores para construir uma greve geral. Só assim, nós que fazemos a engrenagem do sistema girar, podemos derrotar os ataques desse governo e decidir o destino das nossas vidas”, conclui o representante da CSP-Conlutas.

Fonte: CSP/Conlutas 

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