Case dobra número de entregas de medicamentos domiciliares

Uma quarta categoria de pacientes deve ser incluída na entrega domiciliar nos próximos dias, os renais crônicos, que passarão a receber na comodidade de sua casa o medicamento que lhes dá melhor qualidade de vida (Foto: Flávia Pacheco)

O Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (Case), órgão da Secretaria de Estado da Saúde (SES), contempla 1.200 pacientes com a entrega domiciliar de medicamentos, atende a idosos que não têm acompanhantes, todos os transplantados cadastrados, pessoas com necessidades especiais e diabéticos que solicitaram o benefício. Isso está sendo possível através da iniciativa da gestão estadual que fez a substituição dos triciclos por motos, o que tem otimizado o serviço, dobrando o número de atendimentos.

Uma quarta categoria de pacientes deve ser incluída na entrega domiciliar nos próximos dias,  os renais crônicos, que passarão a receber na comodidade de sua casa o medicamento que lhes dá melhor qualidade de vida.  Como os transplantados, também serão contemplados todos renais crônicos, independente da idade, segundo informou a gerente do Serviço de Entrega Domiciliar do Case, enfermeira Mônica Ferreira Coelho.

Receber a insulina em casa, todos os meses regularmente, é um conforto desfrutado pela dona de casa Maria do Carmo Oliveira Moura, 70 anos. Como o esposo, também beneficiário do Case, ela sofre de diabetes e antes de ser incluída no serviço de entrega domiciliar, há um ano, precisava de ajuda para chegar à unidade e fazer a dispensação do produto.

“O serviço é muito bom porque não preciso mais depender de outras pessoas para ter acesso ao medicamento. Apenas aguardo a chegada regular da insulina e na quantidade que preciso no conforto de minha casa”, disse a paciente.

A comodidade e bem estar gerados no paciente pelo serviço despertam o interesse de outras categorias de pacientes, como destaca a gerente. “Recentemente, uma paciente jovem, com pouco mais de 20 anos, solicitou a inclusão no serviço apesar de não atender a nenhum dos critérios. Falei que não era possível, mas perguntei por que ela queria a entrega domiciliar. Ela respondeu que era porque mora longe, na Arauna. E eu lhe disse que morar longe não é critério para ter acesso ao serviço”, ressaltou Mônica Coelho, informando que a moça tem carro.

  Cuidados

A logística do serviço foi montada para garantir segurança e evitar erros na entrega dos medicamentos. O trabalho começa na gerência, com a preparação da lista de pacientes que receberão os medicamentos no dia seguinte. Pronta a lista e os recibos dos usuários, é hora de encaminhá-los à farmácia para a dispensação dos produtos onde o trabalho é feito cuidadosamente para evitar trocas. A listagem é checada e os medicamentos separados, cabendo cerca de 30 para cada um dos três motoboys.

Mônica Coelho enfatiza que em todo o processo que envolve o serviço de entrega domiciliar há a preocupação com a qualidade do medicamento e, por isso, cuidados são adotados. Para cada tipo, o acondicionamento adequado. Os gelados, por exemplo, são conduzidos em caixas térmicas. Para os que não são, o cuidado é evitar a exposição ao calor.

Fonte: ascom SES

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