Samu registra aumento 15% nas ocorrências

Samu 192 Sergipe registra aumento do número de ocorrências em 15% (Foto: FHS)

Entre os meses de janeiro e outubro de 2013, comparado ao mesmo período de 2014, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) registrou o aumento em torno de 15% do número de ocorrências recebidas. Dos 35.500 casos regulados em 2013, 6.500 foram administrados por Unidades de Suporte Avançado (USAs) e 29 mil por Unidades de Suporte Básico (USBs).

De acordo com a coordenadora técnico-assistencial do Serviço, Maria Lúcia Santos, neste período de 2014, o total de atendimentos passou a ser de 41.500, um acréscimo que corresponde a 8.500 ocorrências assistidas por equipes de suporte avançado (21%) e 33 mil por equipes de suporte básico (79%).

“Este ano, o mês de agosto liderou em quantitativo de ocorrências atendidas, totalizando 6.500 chamadas. Considerando que de 40% a 60% de todas as requisições recebidas na Central de Regulação correspondem a chamadas falsas (trotes), consideramos que essa problemática pode gerar desassistência para quem, de fato, estiver precisando do serviço móvel de urgência”, alerta a coordenadora.

Segundo Maria Lúcia, a maior parte dos casos administrados pelo Samu corresponde à baixa complexidade. Por isso, a maior parte da frota corresponda a USBs. São 43 unidades de suporte básico e 16 de suporte avançado, além de quatro motolâncias que atuam na capital. A frota está distribuída estrategicamente em todo o território sergipano para proporcionar o menor tempo resposta aos usuários do Samu.

Tipos de atendimentos

Entre janeiro e outubro de 2013, os atendimentos a casos clínicos representaram, em média, 52%, comparado ao percentual de casos traumáticos, que foi de 48%. No mesmo período de 2014, os casos clínicos compreenderam 56% da totalidade e os de trauma, 44%.

“As ocorrências clínicas, a exemplo de emergências pediátricas, obstétricas, psiquiátricas e doenças cardiovasculares, sendo esta última a primeira causa de mortalidade, representam a maior parte dos atendimentos feitos pelo Samu, comparado às ocorrências traumáticas”, explica a diretora operacional da Fundação Hospitalar de Saúde, Luciana Prudente.

De janeiro a outubro de 2013, 58% dos atendimentos contabilizados foram destinados a pacientes do sexo masculino e 42% para pacientes do sexo feminino. No mesmo período de 2014, os homens receberam, em média, 59% dos atendimentos e as mulheres, 41%. “A maior utilização do Samu para pacientes do sexo masculino se dá, especialmente, em decorrência da violência urbana e dos acidentes automobilísticos, sendo os de maior incidência e proporção ocorridos nas rodovias”, justifica a coordenadora técnico-assistencial.

Utilidade e benefícios

No geral, o cidadão deve acionar o Samu em casos de traumas de grandes proporções, em situações de rebaixamento de nível de consciência, em caso de suspeita de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), dispnéia muito súbita ou insuficiência respiratória aguda que inspire suplementação de oxigênio, suspeitas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou derrame cerebral, entre outros casos configurados como graves.

Em situações de queimaduras graves, acidentes de trânsito com vítimas, intoxicação, trabalhos de parto onde haja risco de morte para o bebê ou para a mãe, casos de afogamentos, de choques elétricos, acidentes com produtos perigosos, ferimentos por armas de fogo ou branca (faca, facão) ou mesmo em casos de pacientes psiquiátricos em crise, o cidadão deve também realizar chamada telefônica gratuita para o 192.

“Muitas vezes, o próprio usuário pode se dirigir a uma unidade de saúde para receber atendimento ou mesmo entrar em contato com as equipes do Samu pelo 192 para obter orientação médica, sem que haja, necessariamente, envio de viaturas até o local. A partir dessa consciência podemos aprimorar ainda mais o serviço e beneficiar o maior número possível de cidadãos”, conclui Luciana Prudente.

Fonte: FHS

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