Funcionários do Samu entram em greve nesta sexta, 6

Condutores e técnicos de enfermagem vão parar às 7h dessa sexta-feira (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A partir das 7h desta sexta-feira, 6, condutores de ambulância e técnicos de enfermagem do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) paralisarão as atividades por tempo indeterminado. A pretensão do Sindicato dos Condutores de Ambulância do Samu é manter apenas 52% do efetivo profissional em campo até que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) aprecie as reivindicações da categoria e apresente uma proposta que agrade.

Uma reunião ocorreu na Casa Civil  nesta quinta-feira, 5, entre sindicalistas e o secretário de Estado da Saúde, com o propósito haver um acordo entre as partes e evitar o início da greve. De acordo com a assessoria de comunicação da (SES), encaminhamentos foram dados no sentido de atender o pleito dos sindicalistas quanto ao Plano de Cargos, Carreira e Vencimento (PCCV). Mesmo diante tudo, a paralisação está mantida e, em assembléia a ser realizada também nesta sexta-feira, poderá haver novidades nas negociações.

Os funcionários do Samu alegam um descumprimento da gestão estadual no acordo firmado em 30 de maio de 2014, quando se pôs fim a uma greve de 64 dias. Os termos citam unificação das parcelas fixas e variáveis para efeito de pagamento de hora extra trabalhada, além da redução de carga horária de 36 horas para 24 horas. Outro ponto pautado na iminente greve dos condutores é quanto ao parcelamento salarial recorrente que os servidores estaduais estão se submetendo.

Em outro discurso, os condutores do Samu acusam descaso e falta de estrutura nas ambulâncias. De acordo com Adilson Melo, presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulâncias do Samu, hoje há 30 veículos de atendimento móvel parados por defeito em todo Estado. Ele pontua ainda que apenas dois veículos têm condições de realizar atendimentos na capital.

No tocante da greve, o sindicalista Adilson não descarta outra paralisação longa como a do ano de 2014. Segundo ele, tudo vai depender da gestão estadual, que precisará apresentar uma proposta que atenda aos interesses da categoria e cumprir os compromissos firmados.

Redução da carga horária

Referente à redução da carga horária de 36h para 24h, a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde (SES) declarou depender do Tribunal de Contas, mais precisamente do conselheiro Clóvis Barbosa. No entanto, a assessoria ressaltou que vai ajudar na causa da categoria.

Por Ícaro Novaes e Verlane Estácio

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