TRE: confira a pesquisa de opinião sobre desinformação nas eleições

Relatório final foi apresentado, na última quinta-feira, 06, ao juiz Marcos de Oliveira Pinto, membro do TRE-SE e à coordenadora da EJESE, Lídia Cunha Mendes Matos. (Foto: TRE-SE)

Fruto da parceria entre o Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE) e a Universidade Federal de Sergipe (UFS), a Justiça Eleitoral torna público o resultado da pesquisa de opinião sobre desinformação (fake news), realizada junto aos cidadãos sergipanos.

O relatório final foi apresentado, na última quinta-feira, 06, ao juiz Marcos de Oliveira Pinto, membro do TRE-SE, diretor da Escola Judiciária Eleitoral (EJESE) e presidente do Comitê de Combate à Desinformação e à coordenadora da EJESE, Lídia Cunha Mendes Matos. O professor do Departamento de Comunicação Social da UFS, Dr. Claudomilson Braga, que elaborou o projeto em parceria com a professora Dra. Patrícia Horta, teceu comentários sobre as análises contidas nas 29 páginas do estudo.  Clique no link a seguir para baixar o resultado da pesquisa de opinião e as conclusões apresentadas pelos professores doutores da UFS. Pesquisa de Opinião

Com um percentual de 0,25 da população, a amostra foi constituída de 535 questionários válidos. A margem de erro é de 3% para mais e para menos. A coleta teve um intervalo de confiança (IC) de 95%, isso significa que a chance de as respostas representarem a realidade se aproxima de 95%.

O relatório aponta explicações quanto à tendência referente ao comportamento dos eleitores sergipanos. Os entrevistados afirmaram que, em 92,1% dos casos, ao receberem uma notícia de cujo conteúdo desconfiam ser falso, fazem algum tipo de conferência antes de compartilhar. Quando perguntados se, ao desconfiaremda veracidade da notícia, buscam identificar a origem, esse percentual cai para 83,7%.

Mais de 90% dos entrevistados responderam acreditar que as pessoas não conferem a informação em se tratando de fake news. “Aqui a pressão social se estabelece, ou seja, quando perguntado se, de modo individual, particular, confere-se a fonte para poder desmentir uma notícia falsa, o percentual foi superior a 80%. Entretanto, quando perguntado se o outro confere a resposta, foi inversamente proporcional. Ou seja, externaram a percepção de que o percentual dos que conferem a informação não ultrapassa 10%. Em outros termos, há um imaginário coletivo de que o problema das fake news é sempre do outro”, explicou o professor.

Segundo o professor Claudomilsson “a noção de  fake news está muito naturalizada, como se fizesse parte do dia a dia. É possível traçar uma analogia com a nossa percepção sobre a violência urbana, a qual somos obrigados a conviver como se fosse algo normal, mas não o é!” O professor apresentou sugestões para a Assessoria de Comunicação do TRE-SE relacionadas, notadamente, à publicidade segmentada nas redes sociais.

Fonte: TRE-SE

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