Violência em escola estadual suspende aulas

Colégio está funcionando em um prédio alugado no Bairro Salgado Filho
Nesta quarta-feira, 30, cerca de 1400 alunos da Escola Estadual Presidente Castelo Branco deixaram de assistir às aulas por conta da violência. Segundo o coordenador da escola, Antônio Santos Souza, na última terça-feira, 29, um aluno que estava afastado da escola invadiu o prédio, agredindo um vigilante e deixando professores e servidores assustados.

“Infelizmente a escola está passando por esse problema com um grupo de 15 a 20 alunos que vêm à escola, mas que não assistem às aulas. São jovens ligados a torcidas organizadas que incitam a violência. Ontem um desses alunos que estava impedido de entrar na escola sem a presença dos pais, invadiu o prédio e agrediu o vigilante. Todos os professores e funcionários ficaram com medo porque esse aluno foi bastante violento”, explica.

Ainda segundo o coordenador a situação é preocupante. “A preocupação entre professores e funcionários é muito grande porque a gente sabe que sempre sobra para alguém. Entendemos que esses jovens passam muitas vezes por problemas familiares por isso já pedimos a orientação do Ministério Público e da Secretaria da Educação”, afirma.

No banheiro da escola as fechaduras estão quebradas e portas pichadas
O assessor da Seed, Givaldo Ricardo Freitas reconhece os problemas com alguns alunos na escola. “O episódio de ontem foi que um desses alunos que já estava sendo monitorado invadiu a escola e agrediu o vigilante. Esse aluno foi preso, foi feito o exame de corpo delito e o vigilante prestou boletim de ocorrência”. Ele explicou que recebeu uma comissão de professores e a secretaria se comprometeu ampliar a segurança. “Pedimos o apoio da companhia de policiamento escolar e ampliamos o número de vigilantes por turno”, destaca.

“O que acontece é que a maioria dos alunos do Colégio Castelo Branco são excelentes, mas com a mudança do prédio por conta da reforma, alguns que não freqüentavam as aulas se interessaram em freqüentar a escola. São alunos que estão sendo investigados e a família já foi notificada”, explica o assessor, ressaltando que a secretaria está obedecendo ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Por Kátia Susanna

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