Permitam-me os leitores recorrer a um lugar comum, ao abrir esta coluna, e dizer que Sergipe ficou um pouco mais pobre com o falecimento neste final de semana da professora Ilma Fontes. Nem procurei saber com quantos anos ela morreu, só que deixou um enorme legado aos coestaduanos para os quais trabalhou em incontidas obras de arte. Ilma Fontes parecia gozar da amizade de todos os sergipanos. Ela parecia também ser a mãe de todos nós tal a empatia que emanava dela nos diversos setores por onde passou. O meu primeiro contato com ela deu-se no início dos anos 60 quando a engajei como colunista social do jornal “Gazeta de Sergipe, então sob a liderança de Pascoal Maynard. Ela chegou arrasando introduzindo palavras novas para descrever a sociedade que acabava de nascer. Era uma descobridora de talentos que ela ia projetando para a vida. A sua página na velha e querida “Gazeta de Sergipe” foi se transformando na grande novidade da imprensa sergipana naquele início dos anos 60. Mas, Ilma era demasiada inquieta para ficar num lugar só. Uma belo dia ela me disse cansada daquela gente de sociedade que era obrigada a falar. Seus pertences cabiam numa só sacolinha de plásticos que ela carregava para todos os lados. Sabia escrever como poucas em Aracaju e isso a levou mais longe ainda ao rabiscar notas para jornais de fora da cidade. A morte dos pais não a afastou da casa onde sempre morou, na rua da Frente, e onde veio a falecer no final da semana . O aspecto físico dela nem de longe lembrava a moça bonita e elegante que estreou na crônica social.
PRECISANDO
As ruas que compõem o centro da cidade estão, todas elas, sem exceção, precisando de parte da Prefeitura de Aracaju. Há muito tempo que a Prefeitura não investe nas ruas centrais da cidade. Elas precisam já de algum tempo, de revestimento asfáltico e recuperação das artérias de paralelepípedos. Aliás seria de bom alvitre que a Prefeitura recuperasse todas as artérias centrais da cidade para melhorar o fluxo dos veículos, como são ruas que todos os dias recebem transporte pesado e carregam milhares de passageiros dos ônibus sem que se faça nada por elas. Tá na hora não é gente?
AGNALDO TIMÓTEO
Mais um astro da música brasileira que se vai levado pela covid-19. Uma das vozes mais bonitas do cancioneiro romântico, por muitos anos foi o cantor mais querido do Brasil. A covid também nos tirou a vida da Dra. Conceição Prudente cardiologista muito conhecida na cidade. Ela era demasiada querida nos meios médicos.
LIBEROU
O Ministro Cassio Nunes liberou a abertura dos templos religiosos. A tempo de pegar a missa de Páscoa, para a felicidade dos meios católicos do país.