Cedo para Deng Xiaoping.

De Deng Xiaoping (1904-1997), líder do desenvolvimento chinês após a barbarização contida na chamada “Revolução Cultural, atribui-se a hoje decantada “economia socialista de mercado”, que fez despontar a China como potência comercial, em busca de primazia internacional.

Há algumas frases famosas atribuídas a Deng Xiaoping:

  1. Uma delas, talvez a mais famosa, afirma pragmaticamente: “Não importa se o gato é preto ou branco, desde que ele pegue ratos”.
  2. Outra, é muito pouco citada: A pobreza não é socialismo. Ser rico é glorioso!
  3. Uma terceira, que me interessa para o tema, diz respeito à resposta dada a um jornalista que o questionara sobre a importância da quase bicentenária Revolução Francesa de 1789, e este respondeu: “É muito cedo ainda para avaliar!”

Há controvérsias sobre a autoria desta terceira e última frase, alguns afirmando que a mesma não foi dita por Deng, mas por Chu-En-Lai, outro líder comunista chinês, no ano de 1971, quando da visita do Presidente Americano Richard Nixon à China, na famosa política de distensão da Guerra Fria.

Dissenções à parte, há dúvidas também sobre o real contexto da pergunta; o jornalista estaria se referindo tolamente à revolta dos estudantes da Sorbonne de 1968, e não à Grande  Revolução Francesa de 1789. Uma pergunta que restou muito bem respondida, mesmo em sobeja dúvida de versão do mandarim para o francês: “era cedo ainda para avaliar!”

Tomo como mote a frase de Xiaoping para avaliar a luta político-partidária que divide povos e nações, em particular aqui no Brasil, com a sociedade dividida, quase saindo as vias de fato, em verdadeira guerra civil.

Se está cedo ainda, passados dois séculos do Terror Revolucionário francês, para avaliar os feitos e malfeitos sequentes a 1789, que dizer de fatos mais recentes da nossa política pátria que ficou dilacerada a partir da queda do PT.

Não restou pior assim, quando se desvendam as suas falcatruas em tantas decepções que seguiram às causas libertárias e igualitárias pregadas, sua sensibilidade proclamada aos desvalidos e hipossuficientes, só para iludir simplesmente e desconstruir o seu proto-discurso em mal ação?

Não está assim constatado, tanto que ninguém ou quase-ninguém quer ser de PT, ou parecer com o PT, com ele se confundir, exibir o seu mal cheiro, que sobrou inconfundível, qual rabujo?

Não são poucos e raros os que lhe querem parecer fiéis seguidores, e sabujos; quanto mais seguidores?

Em maioria, não está sua antiga militância tentando parecer menos suja e camuflada, com a estrelinha tatuada, já enodoada, de tão enlameada, sem conseguir disfarçar ou confundir, a vergonha que representam, e sem reconhecer os erros a merecer, quem o sabe?, perseguindo uma absolvição sem arrependimento, sem compromisso de bons propósitos, e a necessária penitência, só para voltar ao poder e de novo tudo bisar?

Não é à toa, porém, que esse povo se mimetiza fácil.

Agora o seu discurso, só porque foi afastado da boa mamata, passou a ser o de defesa da democracia!

Para estes, e vasta cepa de maus formadores de opinião, daqui e lá de fora, o culpado da vez é Bolsonaro, o Capitão, que queiram ou não, nos veio em boa hora para reuni-los, todos: de FHC a LULA, aí incluídos seus satélites sem brilho, exibidos como “comunistas”, palavra jamais pronunciada contra tantos políticos reunidos, para nefasta ação, exibidos num grande jereré-puçá, pinçados de onde se escondiam, nas águas rasas e turvas, enquanto chupins parasitas e baiacus encastelados, por longo tempo, mais de trinta anos na máquina pública nacional.

E porque assim os pôs à luz, o Capitão, vem sofrendo o diabo para mudar o país.

Se o mando foi estabelecido nas urnas, pelo povo em maioria, o parasitismo incrustrado na máquina pública continua.

São obstáculos e barreiras tentaculares, que impedem o funcionamento da máquina estatal.

Os que ali estão encalacrados não querem que o Presidente mande, nem comande, se possível sem nomear os de sua confiança, nem exonerar os de seu atrapalho.

E o Presidente comanda, ora essa!

E como comanda!

Mesmo que para isso o leve a distribuir bananas cardiais a amplos desafetos na assim batizada “extrema imprensa”, e tenha que mandar embora, “até de ré”, qualquer ministro que se julgue gabola, lhe pise sem bola, ou que lhe faça cabotinice.

Cabotinismos e capadoçagens lhes são distribuídas a esmo no caminho, urgentemente tentando derrubá-lo da Presidência da República.

Consideram-no um perigo à democracia, sobretudo quando a multidão, em qualquer lugar desse país, longe de lhe lançar ovos e vaias, o ovaciona com efusão e alegria.

Com tudo isso, tem formador de opinião que prevê sua queda toda semana, um sinal de duas coisas: muita raiva fertilizando os seus prognósticos e muitos leitores tolos que neles ainda acreditam.

Porque não deixa o roubo campear, o Capitão vem sendo atacado mundo afora e aqui dentro nem se fala, com o povo na rua o aplaudindo, com ou sem máscara; Mito! Mito! Mito!

Até quando? Pergunta meio mundo de gente enrabichada na antiga pelegada, que não ousa dizer seu nome.

E assim, eis que mais uma semana aconteceu.

Na semana anterior queriam alguns partidos nanicos violar o telefone celular do Presidente, e o pedido ficou a semana toda no noticiário na mesa do Ministro Celso de Mello.

O Ministro finalmente negou o pedido, referendado por vinte e tantas laudas, todas reprovando o Presidente que de forma altiva preparava-se para recusar-lhe a entrega do telefone em desafio.

Se o Ministro e sua ordem não podem ser desfiados, só o Presidente o pode, e por todos?!

Vem sendo assim nesta República pela opinião de vasto pensamento publicado.

Se o telefone celular do Presidente ficou incólume, agora estão a lhe denunciar um galope ou um trote, num cavalo policial sem capacete.

Haja cacete!

Haja cacetadas!

E o Covid-19 pegando todos, com ou sem máscaras, presos ou fora de casa!

O Presidente sendo culpado, até das mortes também!

Se as mortes não lhe cabem tão bem, agora estão caçando os seus seguidores na internet.

A grande imprensa está enciumada com o sucesso do Youtube que lhes tira seguidores.

Assim, eis que o escândalo desta semana foi a Polícia Federal sair vasculhando as casas dos Youtubers aliados ao Presidente.

Dizem que há um “gabinete do ódio” no Planalto!

Se há tal gabinete, eu adoro ouvir os sites a ele ligados, afinal as TVs e os Jornais, de um modo geral e unânimes, estão todos reunidos na mesma desinformação, em difamação ao Presidente.

Por minhas preferências, estarei eu entre os odientos, ou só estou entre os odiados?

Se duzentos anos foram insuficientes para Deng Xiaoping estimar o bem ou mal realizado pela Revolução Francesa, não estão muito açodados os nossos formadores de opinião prejulgando despautérios ao notável Governo do Presidente Bolsonaro?

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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