Dois a um para Zezinho

O presidente do Sebrae Sergipe, Zezinho Guimarães, não é brincadeira. Depois de ter derrotado, nas três vezes em que disputou o comando do órgão, os ex-governadores Albano Franco (PSDB) e João Alves Filho (DEM) e agora o governador Marcelo Déda (PT), ele provocou a demissão do secretário da Fazenda, Nilson Lima. O homem é um demolidor. Na briga entre Zezinho e o petista, o primeiro está vencendo por dois a um, já que viu sua meta vazada pela liminar determinando a realização de outra eleição no Sebrae. Durante um par de dias, o governador tentou manter Nilson Lima, que apoiou a reeleição de Guimarães, mas ontem a casa caiu. Numa longa conversa, o chefe e o subalterno quebraram a cristaleira que guardava uma amizade de mais de 20 anos. Para se desfazer do técnico e amigo até então, Déda se viu obrigado a mexer fundo no governo. Remanejou o presidente do Banese, João Andrade, para a Fazenda e tirou da Sudene o economista Salmínio Nascimento para lhe entregar o comando do banco. Nem precisa dizer que o gol feito por Zezinho, no apagar das luzes de 2008, está entalado na garganta do governador, que, certamente, irá à forra.

 

Em busca do empate

 

Os empresários, que tiveram o apoio do governo estadual na disputa pelo comando do Sebrae Sergipe, tentarão hoje empatar o jogo. Eles vão cobrar, durante a reunião do Conselho do órgão, uma definição sobre a liminar determinando a realização de uma nova eleição. Conforme a decisão monocrática, o presidente do Conselho, Gilson Figueiredo, terá que pagar multa diária de R$ 5 mil enquanto a liminar não for cumprida. Os adversários de Zezinho querem evitar que ele tome posse na próxima quinta-feira, em pleno feriado de Ano Novo. Taí uma disputa que promete.

 

Bola fora

 

Dez em cada dez desportistas sergipanos acham que o governador Marcelo Déda fez um baita gol contra ao substituir o ex-secretário de Esporte e Lazer, Leó Filho, por Maurício Pimentel. Dizem que o homem não sabe “quantos lados tem uma bola” e que vai ser tão inútil na Pasta quanto foi como adjunto da Secretaria de Comunicação. Ou Déda o nomeou para mostrar a Sergipe que o seu governo não está nem aí para o esporte, ou se rendeu as pressões do senador Valadares (PSB), que ameaçou tirar a bola de jogo. Qual será a verdade?

 

Novo flamenguista

 

A nação rubro negra poderá ganhar mais um vibrante torcedor daqui a alguns meses. É que a primeira dama do Estado, Eliane Aquino, está esperando o segundo filho que, a exemplo do paizão Marcelo Déda e do gracioso Marcelinho, também deverá engrossar a turma da “urubuzada”. Ao anunciar que a cegonha chegará a sua casa no próximo ano, o governador revelou que o presidente da Assembléia, Ulices Andrade (PDT), também será papai em breve. A coluna deseja muita saúde às duas mamães.

 

Marca do pênalti

 

Conservas de bastidores dão conta que o presidente da Deso, Max Montalvão, esteve na marca do pênalti. Até poucas horas de o governador Marcelo Déda anunciar a sua minúscula reforma administrativa, ele estava para ser substituído pelo ex-secretário de Obras, Osvaldo Nascimento. Antes de autorizar a cobrança da falta, contudo, o petista voltou atrás e decidiu mantê-lo no cargo, tendo remanejado Nascimento para a Cohidro. Foi por pouco, pouco mesmo. Ufa!

 

Impedido

 

A explicação para Nilson Lima não assumir uma cadeira na Câmara Federal é a de que os deputados Jackson Barreto (PMDB), Valadares Filho (PSB) e Iran Barbosa (PT) não quiseram trocar o conforto de Brasília por uma Secretaria de Estado. O próprio Marcelo Deda disse ontem que a equação não foi concretizada “porque a Câmara Federal não é cargo de governador”.

 

Jogo duro

 

E quem vai sentir saudade do ex-secretário da Fazenda, Nilson Lima, é o movimento sindical sergipano. Durante os últimos dois anos ele manteve uma relação amistosa com os sindicalistas, principalmente depois da criação das mesas de negociações, onde se discutiu os últimos acordos salariais das várias categorias de servidores. Diferente de Lima, o novo secretário João Andrade é mais durão que zagueiro na pequena área. Melhor exemplo disso foi a relação conflituosa que ele manteve com o Sindicato dos Bancários durante o tempo em que presidiu o Banese.

 

Dinheiro no bolso

Aposentados, pensionistas e demais beneficiários do INSS que recebem até um salário
mínimo e cujo número do cartão de pagamento termina em 5 terão o último benefício de 2008 depositado nesta terça-feira. A partir de 2 de janeiro, em função do feriado, começam a receber os beneficiários que ganham acima do piso nacional, com cartões de 1 e 6. No mesmo período, continuará o pagamento dos demais benefícios até o valor do salário mínimo, com cartões de finais de 6 a zero.

Coquetel na CEF


A Superintendência da Caixa Econômica Federal em Sergipe recebe a imprensa nesta
terça-feira para um coquetel de confraternização de fim de ano. O objetivo é comemorar o trabalho que vem sendo realizado pelos profissionais de comunicação e, também, celebrar o ótimo resultado obtido pela CEF em Sergipe. Será a partir das 18 horas, no auditório da Caixa, localizado na avenida Hermes Fontes, nº 2120, bairro Luzia.

Cursos mais caros

Começam a valer a partir de janeiro próximo as mudanças nos cursos teórico e prático
para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação. A novidade é que as cargas horárias irão aumentar de 30 para 45 horas e de 15 para 20 horas, respectivamente. Com isso, os preços cobrados pelas auto-escolas também deverão aumentar. Acredita-se que o reajuste ficará entre 20% a 30% e será repassado para os alunos. Haja dinheiro!

É feia a crise

 

De um debochado no cafezinho do Shopping Jardins: “A coisa é séria camarada, nem as Lojas Americanas estão aceitando dólar. Pior, a Casa Alemã só aceita real em pagamento de seus deliciosos quitutes”. Pode um deboche desses?

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais