Almeida chega ao PMDB como um mero “soldado”

Para quem está acostumado a comandar, a situação que, teoricamente, será reservada ao senador Almeida Lima, que acaba de ingressar no PMDB na tarde desta segunda-feira, dia 15, é bastante modesta. Segundo o presidente do partido em Sergipe, o ex-vice-governador Benedito Figueiredo, Almeida não fez exigências para integrar a sigla, à qual retorna após vários anos.

 

“Ele volta sem fazer exigências. Almeida será um mero soldado, afinal o PMDB não trata seus membros de forma diferenciada. Aqui nós não fazemos democracia da boca para fora. Todos nos somamos em prol dos nossos ideais. Agora, sem dúvida, o partido ganha em quantidade e qualidade”, explicou Benedito, enquanto fazia as honras da casa ao também senador Mão Santa (PMDB/PI), que veio prestigiar a filiação de Almeida e seu grupo.

 

Para Mão Santa, Almeida retorna para o local de onde nunca deveria ter saído. “A origem não se perde no caminho. É bom tê-lo de volta às lutas do PMDB, principalmente pelo fato de ele ter integrado o grupo que fundou o partido aqui, em Sergipe. Este é um momento feliz”, saudou o peemedebista.

 

Almeida Lima diz que a troca de partido – deixa o PSDB sem ter assumido a direção da sigla no Estado, como havia anunciado – não é fruto da indiferença dos tucanos. Pelo menos não dos ‘tucanos de lá’ (cúpula do partido em Brasília). “Aos daqui não faço nenhuma referência. Não tenho, e nunca quis ter, nenhuma relação com a direção do PSDB em Sergipe. Para mim a sigla é passado”, dispara em tom de mágoa.

 

Ele também negou que se sinta traído. “Não fui enganado. Eu compreendo muito bem as voltas que a política pode dar. O exemplo disso é o que acontece hoje, em âmbito nacional. Se tivessem ouvido o que este humilde senador falou, há um ano atrás, poderiam ter evitado toda esta vergonha que hoje toma o país”, alfineta.

 

Almeida também afirmou que continua mantendo relações amistosas com o líder pêessidebista, senador Arthur Virgílio. Quanto à liderança do PMDB em Sergipe, o parlamentar diz que não tem pretensão de disputar a mesma. “O partido já tem um grande líder”, desconversa. Mas não rechaçou a possibilidade de ter seu nome lançado como candidato ao governo do Estado, em 2006. “Não é um sonho sonhado de maneira fixa. Mas, como qualquer político, tenho desejo de crescer”, justificou.

 

Durante a cerimônia de filiação – além de Almeida passam a integrar o PMDB Garibalde Mendonça, Zezinho Guimarães, Vovô Monteiro, Marcélio Ribeiro, Wellinton Paixão, João Farias, Carlinhos do Santos Dumont, Índio, entre outros – a sede do partido esteve lotada por militantes e convidados. Entre eles o secretário de Estado da Administração, Mendonça Prado, o deputado estadual Marcos Franco, o secretário de Cultura, José Carlos Teixeira, o deputado Cleonâncio Fonseca, o vereador Vinicius Porto e o deputado federal João Fontes.

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