Ciganos presos usavam até certidão de nascimento falsa

Polícia tem dificuldades de descobrir a identidade dos presos
Na manhã dessa quarta-feira, 23, a Secretaria de Segurança Pública (SSP), apresentou à imprensa, no auditório da Academia de Polícia Civil (ACADEPOL), os quatro ciganos acusados de aplicarem um golpe de quase 1 milhão no comércio sergipano.

Uma ação conjunta da Polícia Civil, através do Departamento Especializado de Falsificações e Defraudações e a Divisão de Inteligência da Polícia Civil, desarticulou a quadrilha na cidade de Capim Grosso, no interior da Bahia.

A maior dificuldade da polícia está sendo na identificação dos quatro acusados, pois foram apreendidos com eles vários documentos falsos, inclusive certidões de nascimento. Até o momento eles foram identificados

Polícia Civil apresenta acusados a Imprensa
como: Gilson Pereira da Silva ou Carlos Cigano, também chamado de “Gordo”; Carlos Zário Pereira, que também usava os nomes de Ivanildo ou Bulegos; Severino Ramo da Silva, chamado de ‘ Do Ramo’ e o último identificado como Manezinho. “Até os mandados de prisão desses ciganos, foram feitos com os apelidos, pois não sabemos quais são os nomes verdadeiros”, acrescentou a delegada Pureza. Além dos documentos falsos, a polícia apreendeu também, armas, munições e aproximadamente sete veículos.

A investigação que culminou nas prisões foi iniciada em janeiro de 2009 pelo Delegado Joel Ferreira, e retomada em maio deste mesmo ano, pela Delegada Maria Pureza. “Demos continuidade às investigações, que já estavam bem encaminhadas pelo Delegado Joel e desenvolvemos um trabalho muito bem organizado junto com a divisão de inteligência”, relatou a Delegada. Ela explicou ainda que foi feito um trabalho minucioso, que resultou na prisão dos quatros ciganos, dentro do acampamento em Capim Grosso. “Conseguimos chegar até a quadrilha, no sul da Bahia, onde eles também aplicavam golpes em cidades vizinhas ao acampamento,” explicou Maria Pureza.

Documentos falsos apreendidos pela polícia

Segundo a Coordenadora das Delegacias da Capital, Karina Feitosa, as investigações ainda irão continuar, pois a polícia civil da Bahia, também tem interesses nas informações. “Eles também são suspeitos de praticarem assaltos a bancos em algumas cidades do interior Baiano”, comentou Katarina.

A delegada Maria Pureza, informou  ainda que esse grupo esteve ano passado em Sergipe, onde abriram uma empresa de veículo. “Inicialmente eles ganharam a confiança dos comerciantes e demais vendedores de veículos, devido à quantidade de carros comprados e vendidos com cheques especiais” esclareceu. Ela também informou que eles fugiram do Estado, alugando um caminhão Cegonha, que ficou repleto de carros.

Além dos veículos, eles levaram uma piscina do sítio em que moravam, no conjunto Itacema II, no Parque dos faróis, em Nossa Senhora do Socorro.

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