Inquérito de assédio sexual contra jovem aprendiz poderá ser ampliado

Inquérito que investiga gerente por assédio sexual será prorrogado (Foto: arquivo/SSP)

A Polícia Civil confirmou nesta quinta-feira, 1º, que pediu à Justiça a prorrogação do prazo para concluir o inquérito policial que apura as denúncias de assédio sexual praticadas por um gerente de uma agência bancária contra uma adolescente que trabalha como jovem aprendiz na instituição financeira.

O caso está sendo investigado pela Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima (Deacav), vinculada ao Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV).

“A Deacav tem solicitado informações à agência bancária sobre a qualificação e endereço das pessoas que foram eventualmente citadas pela vítima. Essas pessoas também serão ouvidas na delegacia para o esclarecimento dos fatos. Várias diligências foram realizadas e alguns depoimentos já foram prestados, porém existe ainda um grande número procedimentos a serem adotados, fato que justificou o pedido de prorrogação dos trabalhos”, informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

A Polícia Civil também aguarda alguns laudos e todo o material vai ser encaminhado à Justiça.

Entenda o caso

A Polícia Civil confirmou no dia 24 de agosto que o gerente de uma agência bancária de Aracaju está sendo investigado por crime de assédio sexual. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a denúncia foi feita por uma adolescente que trabalha como jovem aprendiz na instituição financeira.

Gerente é afastado das funções

O Banco do Brasil confirmou nesta quinta-feira, 25, que afastou de todas as atividades o gerente de um agência bancária da instituição em Aracaju investigado por crime de assédio sexual contra uma jovem de 16 anos.

No comunicado, o Banco do Brasil destacou repudiar todo comportamento referente a qualquer tipo de assédio. “O BB contribui com os órgãos de investigação competentes para a devida apuração do caso. O BB ressalta que tem como princípio o respeito à dignidade das pessoas e trata, com as medidas cabíveis, toda prática que não respeite esse preceito ético”, ressaltou.

por João Paulo Schneider

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