Lançamento do projeto “Cata Ação” beneficia bairro Santa Maria

Diversos parceiros do projeto estiveram presentes (Fotos: Portal Infonet)
Foi lançado na manhã desta quinta-feira, 22, na sociedade Semear o projeto ‘Cata Ação’ idealizado pelo Instituto Avina que promove o desenvolvimento sustentável em parceria com diversas instituições além da Universidade Federal de Sergipe e do Movimento Nacional dos Catadores. O projeto é desenvolvido com catadores de material reciclável do bairro Santa Maria e deve investir R$ 7 milhões e 900 mil nos próximos quatro anos.

O projeto ‘Cata Ação’ é realizado em grandes bairros de cinco cidades, além de Aracaju também são beneficiadas as capitais Belém, Brasília, Salvador e Recife. O objetivo é fortalecer o sistema dos catadores, cuidando para que eles se integrem a cadeia de valor da reciclagem.

Lucenir fala sobre as ações do Cata Ação em Aracaju
De acordo com a representante da Avina Lucenir Gomes, a ação direta nas famílias é o grande foco. “A idéia é que possa estar beneficiando outros grupos de catadores e fortalecer o catador em sua forma de trabalho. A escolha do bairro é por uma série de fatores relacionados ao histórico do bairro por ser um local com altos índices de criminalidade e pobreza”, informa.

Segundo a professora da UFS Catarina Nascimento de Oliveira, a escolha da Universidade como parceira foi através da ‘Unitrabalho’, instituição que é ligada a Universidade. “A Avina pensou em algumas instituições, como o trabalho da gente já era conhecido, nos convidaram para fazer o cadastramento dos catadores”, diz.

Para a representante da Cooperativa de Agentes Autônomos de Reciclagem (Care) Vaneide Ribeiro que também representa o Movimento Nacional dos Catadores o projeto vai disponibilizar a criação de novas tecnologias.

Juliene revelou que o projeto foi sua primeira oportunidade de emprego
“Eles estão fazendo os estudos para fazer o uso de novas tecnologias, hoje temos 42 cooperados na CARE, mas no bairro Santa Maria existem cerca de 1000 famílias de catadores autônomos. Com esse projeto, poderemos ampliar o número de famílias para cerca 150”, conta.

A estudante Juliene Pereira dos Santos de 16 anos está trabalhando no cadastro do projeto desde o mês de maio e é sua primeira oportunidade de trabalho. “Todos que fazem o cadastramento são estudantes. Além de ganharmos um trabalho, o projeto possibilita conhecermos o trabalho do catador, pois existe muito preconceito. Existe um questionário, nós procuramos os catadores e explicamos para eles como é o projeto”, fala.

Por Bruno Antunes

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