Policiais civis fazem ato por unificação na categoria

Agentes vão às ruas para alertar Governo e pedir unificação (Fotos: Portal Infonet)

Os policiais civis do Estado de Sergipe realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira, 11, e interromperam o tráfego de veículo em um trecho da rua Duque de Caxias, em Aracaju, em frente à sede da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). “Um alerta para o governo”, justifica o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol), Adriano Bandeira.

Adriano Bandeira diz que Sinpol tenta negociação com o Governo há cerca de oito meses

Segundo Bandeira, os agentes estão tentando negociar uma pauta de reivindicações há cerca de oito meses, mas não estão tendo sucesso. Como consequência, os agentes suspenderam as atividades extraordinárias no âmbito da Secretaria de Estado da Segurança Pública e instituíram um calendário de atividades, que serão realizadas neste mês na Central de Flagrantes e também na porta do Palácio de Despachos.

Bandeira explica que a categoria defende a unificação dos cargos de base da Polícia Civil, criando a função única de oficiais da Polícia Civil. “Não se fala em salários, mas é uma medida que reduz distorções”, enaltece Bandeira. O presidente do sindicato, explica que ao ingressar na carreira, o agente passa por cinco estágios: substituto [correspondente ao estágio probatório, segundo o sindicalista] e, gradativamente, vai passado para três outras classes até alcançar a classe especial. “Enquanto nas demais carreiras, o estágio probatório é de três anos, nós temos um estágio probatório de cinco anos”, lamenta.

Despesas

O Governo do Estado entende que o pleito da categoria gera despesas e explica que não há condições de atendê-lo neste momento. De acordo com o secretário Sales Neto, de Comunicação Social do Governo do Estado, as contas correntes na administração estadual apresenta um grande déficit e “está sofrendo com quedas consecutivas do Fundo de Participação dos Estados (FPE)”. Segundo o secretário, esta situação não vem permitindo o equilíbrio fiscal. “Portanto, não tem espaço financeiro para nenhum movimento que gere impacto financeiro na folha”, destaca o secretário.

A delegada Viviane Pessoa, coordenadora das Delegacias de Polícia Civil da Capital, informou que a mobilização dos agentes não está interferindo nos trabalhos que a SSP oferece à população. Ela informou que a gestão está dialogando com a categoria e que este diálogo está trazendo bons frutos. “Qual ação deste tipo [mobilizações e suspensão do trabalho extra] não vai interferir nos resultados do trabalho da Polícia Civil e das forças de segurança no Estado porque a gente trabalha em cima de planejamento”, destacou a delegada.

por Cassia Santana

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