S.Cristovão: fossas a céu aberto incomodam moradores

A fossa passa em frente a residência da comunidade Foto: Portal Infonet
Um quadro de abandono, onde algumas ruas estão sem calçamento, fossas estouradas, ratos e muitos pernilongos. Essas são as reclamações dos moradores do bairro Rosa Maria, localizado no município de São Cristovão, distante cerca de 25 Km da capital sergipana.

A equipe do Portal Infonet esteve no local a pedido dos moradores que estão revoltados com a situação do bairro. O vigilante José Nilton Brito que mora no local há 12 anos, reclama que além do mau cheiro com a fossa que escorre em frente a sua residência, localizada na rua Alan N. Silva, convive com o incomodo dos pernilongos.

“Não sabemos mais a quem recorrer, todos os anos aparece alguém da prefeitura que diz que vai

O vigilante diz que insetos invadem as casas Foto: Portal Infonet
resolver a situação, mas nada adianta. São muitos anos morando nessa situação o pior é que basta chover um pouco para a gente não poder sair de casa porque a rua fica tomada pela lama”, lamenta o vigilante.

De acordo com o líder comunitário, Moshe Bem Shalom, os problemas enfrentados pelos moradores já são de conhecimento do poder público que não tem feito nada para resolver. Segundo Moshe na prefeitura a rua Alan N. Silva consta como calçada. “Essa rua tem uma pequena parte que é calçada, mas quase toda ela está sem pavimentação e drenagem”, afirma o líder comunitário.

Dengue

Outro morador também denuncia que os terrenos baldios têm preocupado a população pelos

Os terrenos baldios preocupa os moradores Foto: Portal Infonet
perigos da dengue. O frentista Wagner Silva Santana diz que a comunidade está abandonada.

“Essa rua não tem como escoar a água, por isso quando chove alaga tudo. Estamos sem calçamento e nem saneamento básico, todos correm o risco de ficarem doentes”, diz Wagner, salientando que seu filho de 10 anos apresentou os sintomas da dengue.

“Meu filho teve dengue e ficou muito doente porque os terrenos baldios acumulam água e lixo”, acrescenta o frentista.

Prefeitura

A prefeitura afirma que existe o projeto para o calçamento de várias ruas na comunidade, mas

O morador Wagner pede providências a prefeitura Foto: Portal Infonet
enfrenta um problema jurídico quanto a utilização do recurso de 1 milhão de reais que está em caixa.

“A população pensa que não temos o dinheiro, mas esse recurso foi uma emenda do Deputado Federal Jackson de Figueiredo. O problema é que com a entrada e saída de prefeitos o preço cobrado pelo metro quadrado do calçamento foi defasado”, argumenta o secretário regional responsável pelo grande Eduardo Gomes, Lindemberg Oliveira de Andrade.

O secretário explica ainda que quando foi feita a licitação para o calçamento o valor do metro quadrado era de R$ 24 e que atualmente esse valor pode ser encontrado de R$ 30 a R$ 35. “Estamos tentando uma medida judicial para que a prefeitura complete o restante desse dinheiro,

O mau cheiro é insuportável no local
porque não temos interesse em ver a comunidade na lama no período de chuva”, ressalta Lindemberg.

Sobre a denúncia da comunidade de que a rua consta como calçada pela prefeitura, Lindemberg diz que não tem conhecimento do fato, mas se comprometeu em fazer um levantamento de todas as ruas que serão calçadas.

 

 

Por Kátia Susanna

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