PSL diz que corrigiu participação de mulheres na disputa eleitoral

Tarantela: substituindo homem por mulher na chapa (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O empresário João Tarantella, candidato ao Governo do Estado pelo PSL, garante que o partido não terá problemas com a justiça eleitoral decorrente da pequena participação das mulheres no âmbito da agremiação partidária na disputa pelos cargos eletivos nas eleições que ocorrerão no mês de outubro. Segundo Tarantella, a decisão do juiz eleitoral Joaby Gomes Ferreira em negar o registro do partido e impedi-lo de apresentar candidatos ao Governo, ao Senado, à Câmara dos Deputados e à Assembleia Legislativa de Sergipe foi tomada de forma equivocada decorrente de “uma falha de comunicação” que teria ocorrido, conforme frisou, internamente no próprio Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Tarantella explica que o partido, dentro do prazo especificado pela Justiça Eleitoral, substituiu uma candidatura masculina por uma feminina para o cargo de deputado federal na chapa do PSL. Mas o Tribunal Regional Eleitoral, conforme o candidato, não teria feito a comunicação ao juiz eleitoral no tempo hábil. A medida tomada pelo PSL substituindo a candidatura masculina pela feminina, na ótica do candidato, assegura o percentual mínimo da participação de mulheres na disputa, estabelecendo o equilíbrio entre os gêneros previsto por lei entre as candidaturas [30% composta por mulheres e 70% por homens].

No relatório, o juiz informa que o PSL apresentou oito candidaturas masculinas de deputado federal, perfazendo um percentual de 72,7% de participação masculina, e apenas três candidaturas do gênero feminino, número que equivale a 26,27% de participação de mulheres.

Mas Tarantella revela que há dois advogados tratando da questão junto ao TRE e garante que a situação já está controlada. “Só Deus tira a gente desse projeto”, reage, alertando que o partido está apto a concorrer às eleições. “O juiz julgou sem observar as modificações que fizemos dentro do prazo. O juiz vai ver que houve uma falha interna de comunicação no Tribunal Regional Eleitoral e não do partido, tudo foi feito dentro do prazo. É uma questão muito simples de resolver“, comenta Tarantella.

Por Cassia Santana  

 

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