Área Vermelha do Huse atende dentro da normalidade

Pela primeira vez em três anos, Área Vermelha do Huse atende dentro da normalidade (Foto: Flávia Pacheco)

Como resultado de um trabalho conjunto de planejamento em busca de humanização para por fim à antiga rotina de superlotação, agora a Área Vermelha do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), gerenciado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) funciona com sua capacidade dentro da normalidade, fruto do empenho da atual gestão da SES, em parceria com o Huse, o Samu e hospitais regionais em otimizar a resolutividade proporcionando maior comodidade aos pacientes que são admitidos na unidade.

O superintendente do Huse, Doutor Darcy Tavares, atribui o êxito do fluxo ao empenho conjunto. “Nesses quatro meses de gestão do Huse, estamos empenhados por um atendimento mais humanizado. Temos conseguido avançar. Para se ter uma ideia, uma área que tem capacidade para 16 pacientes, estava com um fluxo de cerca de 35 pacientes, inviabilizando a rotina para pacientes e profissionais. Em três anos, é a primeira vez que a área funciona com a sua capacidade normal, que é com os 16 leitos. É um êxito para o resultado de todo um trabalho em equipe realizado junto ao Samu e aos hospitais regionais”, conta.

No mês de julho, a Ala Vermelha recebeu, através do Samu e das indicações internas do próprio hospital, 13.107 pacientes, desses, 11.436, receberam alta médica, 14 foram removidos para outros hospitais e 1.644 ficaram internados recebendo os cuidados necessários para recuperação.

Segundo informações da enfermeira Izabela Cordeiro, coordenadora da Unidade Hospitalar, a Área Vermelha continua funcionando normalmente com porta aberta, o que mudou foram os dois atendimentos especializados para pacientes vítimas de Politraumas e Acidentes Vascular Cerebral (AVC).

“O atendimento está acontecendo dentro da normalidade dos casos, através de permuta com os Hospitais Regionais, com vagas internas e externas para admissão na UTI. Através dos primeiros cuidados, uma equipe da Ala Vermelha conversa com a família e após esse trâmite, os pacientes são encaminhados para recuperação nas enfermarias e outros recebem alta médica”, enfatizou Izabela.

A coordenadora Izabela Cordeiro, disse ainda, que a Ala Vermelha tinha “Vaga Zero”, agora, os pacientes só serão admitidos com regulação com os leitos disponíveis e preparados com todos os serviços e equipamentos que requer para cada quadro clínico do paciente.

“Nós somos um hospital de alta complexidade e as pessoas devem entender isso, mas acabamos atendendo casos de média e baixa complexidade que procuram os serviços de saúde nesse hospital. Já realizamos algumas transferências para as unidades da rede, que também já atendem suas próprias demandas”, explica.

Fonte: SES

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