Governo e empresa assinam termo para compra da Carreta do Câncer

Governo pagará Carreta do Câncer (Foto: Divulgação)

O Governo do Estado e a empresa Morumbi chegam a um acordo para por fim à polêmica que envolve a aquisição da Carreta do Câncer. Na tarde desta quarta-feira, 20, o secretário de Estado da Saúde, Valberto de Oliveira, e o empresário Márcio Guitton assinaram termo de compromisso. Pelo acordo, o governo paga a primeira parcela no valor de 30% do bem e os 70% restantes serão pagos depois que a equipe técnica do Hospital de Amor, de Barretos no Estado de São Paulo, concluir a vistoria dos equipamentos. Estes entendimentos já vinham sendo articulados. A Secretaria de Estado da Saúde enviará cópia do acordo ao Ministério Público e também ao Tribunal de Contas do Estado para que as instituições tomem conhecimento dos entendimentos entre as partes.

Estas vistorias da equipe de Barretos deverão ocorrer nos próximos 30 dias. Mas antes, conforme a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde, a empresa trará para Sergipe uma equipe técnica para promover um treinamento do pessoal que vai operacionalizar a carreta após a entrega efetiva do bem ao Governo do Estado.

Pelo termo assinado entre as partes, conforme informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde, a empresa se compromete a fazer as adequações necessárias caso a equipe de Barretos identifique alguma incompatibilidade nos equipamentos de mamografia e de ultrassonografia. Após esta última vistoria, e os ajustes realizados em caso de necessidade, o Governo do Estado repassa à empresa os 70% restantes.

Na terça, 19, uma equipe técnica do Hospital de Amor esteve em Aracaju e visitou as instalações da carreta de prevenção do câncer nas mulheres. Na oportunidade, foi realizada a análise do manual, bem como o Termo de Referência do Edital de Licitação. Ficou firmado com a empresa fabricante do veículo que, de forma conjunta, marcarão uma nova data quando todos os aparelhos deverão estar em pleno funcionamento, viabilizando uma vistoria técnica definitiva. A partir daí, a equipe de Barretos apresentará ao governo um laudo em definitivo.

A empresa alegou que precisaria de uma contrapartida financeira do Estado para que as empresas responsáveis pelos equipamentos possam instalar os softwares e sistemas operacionais para funcionamento da carreta. O governo, então, concordou em pagar os 30% do montante para viabilizar o sistema operacional e treinamento das equipes. “Se na vistoria dos equipamentos estiver tudo dentro dos parâmetros técnicos, o governo paga os 70% restantes. Se não estiver, a empresa se compromete a colocar os equipamentos adequados”, destaca a assessoria da SES, em nota enviada à imprensa.

Por Cassia Santana, com informações da SES

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